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Publicado em: 28 outubro 2023 às 12:50 | Atualizado em: 28 outubro 2023 às 13:01

Confira qual será a 'bandeira' da conta de energia em novembro

A Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel informou que a bandeira tarifária para novembro de 2023 será verde. Isso significa que os consumidores brasileiros não terão cobrança extra na conta de luz no próximo mês.

As bandeiras tarifárias foram criadas em 2015 pela Aneel para refletir os custos variáveis da geração de energia elétrica. Elas indicam o custo da geração de energia usada em residências, estabelecimentos comerciais e indústrias. As bandeiras são classificadas em cores, e a bandeira verde indica que as condições de geração de energia estão favoráveis, sem custos adicionais na conta de luz.

A bandeira verde esteve em vigor desde o fim da bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022. Durante esse período, a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia, com os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis satisfatórios, atingindo 87% de armazenamento em média no início do período seco.

Em junho de 2022, a Aneel aprovou reajustes nas bandeiras tarifárias, refletindo a inflação e o aumento dos custos das usinas termelétricas, devido ao encarecimento do petróleo e do gás natural. Em agosto, a Aneel aprovou uma consulta pública para reduzir as bandeiras tarifárias em até 36,9%, citando reservatórios cheios, expansão de energia eólica e solar, e queda nos preços internacionais dos combustíveis fósseis como justificativas para a redução.

Quando a conta de luz é calculada com a bandeira verde, não há acréscimos. Já as bandeiras amarela e vermelha resultam em acréscimos na conta, variando de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 kWh consumidos. Durante a bandeira de escassez hídrica, os consumidores pagavam R$ 14,20 extras a cada 100 kWh consumidos.

A escolha da bandeira verde reflete as atuais condições favoráveis da geração de energia no Brasil, com reservatórios em níveis adequados e custos controlados, o que beneficia os consumidores ao não implicar em custos adicionais em suas contas de luz.

Redação Move Notícias