O início desta semana marca a implementação do novo salário mínimo no Brasil, agora fixado em R$ 1.412, representando um aumento significativo de 7% em comparação ao valor de R$ 1.320 do ano anterior. O presidente Lula da Silva havia antecipado esse cálculo em 27 de dezembro, incorporando-o ao planejamento orçamentário do governo para 2024.
Este aumento tem implicações diretas para um amplo contingente de brasileiros, cerca de 54 milhões, o que equivale a um em cada quatro cidadãos, de acordo com dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no ano passado. O Dieese estima que aproximadamente 23 milhões de pessoas sentirão o impacto direto dessa elevação em seus rendimentos, abrangendo aqueles que recebem o salário mínimo e também beneficiários de programas vinculados a ele, como seguro-desemprego, aposentadoria, auxílio-doença e pensão por morte.
A significativa injeção de recursos na economia, gerada por esse aumento de R$ 92 no salário mínimo, desperta questões cruciais sobre os potenciais efeitos para o cenário econômico do país. Ainda de acordo com o Dieese o aumento do salário mínimo deve injetar R$ 69,9 bilhões na economia brasileira. Com essa implementação, a população que recebe o salário mínimo ou benefícios associados experimentará os efeitos tangíveis desse reajuste a partir de fevereiro.
Mas, quem recebe o salário mínimo 2024?
Além dos trabalhadores, aposentados, pensionistas e beneficiários de programas sociais do governo também recebem pagamentos reajustados com esse novo valor. Confira:
Aposentadorias e pensões
O salário mínimo é o valor mínimo pago aos beneficiários de aposentadorias, pensões e auxílios-doença do INSS.
BPC
O Benefício da Prestação Continuada (BPC), destinado a idosos a partir de 65 anos e pessoas com deficiência de baixa renda.
Seguro-desemprego
O Seguro-desemprego, benefício que garante assistência financeira temporária ao trabalhador dispensado sem justa causa, também tem valor mínimo igual ao piso nacional.
Pago pelo governo federal, o abono salarial é direcionado aos trabalhadores formais, funcionários de empresas privadas ou públicas que trabalharam pelo menos 30 dias no ano, que receberam no máximo dois salários-mínimos durante o ano-base, e que estão inscritos no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos.
Redação Move Notícias