Por Betina Costa
Esta semana trouxe para mim a oportunidade de aprofundar uma perspectiva que venho adotando em minha vida e tem me conduzido a caminhar com mais consciência. Recebemos em Teresina, a empresária e ex-atleta de alta performance Luciana Barbosa, para lançamento de seu livro, numa parceria incrível com Ricardo Masstalerz, o Instituto Consensum e a PDL – Consultoria e Treinamento Empresarial, comandada por Cláudia Claudino.
Ouvi em palestras da professora Lúcia Helena Galvão, da Nova Acrópole, uma máxima filosófica que diz o seguinte: “um mau orador é aquele que todo mundo sai pensando nele. Um bom orador é aquele em que todo mundo sai pensando em si próprio”, com reflexões que nos trazem conteúdos edificantes para a vida.
Assim, finalizo a semana com reflexões profundas a partir da escuta de Luciana em dois momentos significativos, um primeiro momento na palestra que aconteceu no restaurante Grand Cru, e um encontro exclusivo no Instituto Consensum no dia 12 de abril. E quero partilhar com vocês esses insights. afinal de contas.
Existem conexões que nos inspiram com autenticidade e congruência, com vulnerabilidade e sem perfeição. Essas interações significativas ficam mais evidentes quando estamos em sintonia com nosso caminho, tomando decisões com sentido. Esta consciência acontece quando estamos presentes no aqui e agora, compreendendo quem somos e o que queremos, com base em nossos valores.
Um dos meus valores, que reflete como pilar no Instituto Consensum, é a transparência, em que podemos manifestar com espontaneidade nossos sentimentos, necessidades e interesses, para dialogar sobre como podemos colaborar na construção de projetos com objetivos comuns. Cria-se um ambiente de diálogos abertos, em que nós nos sentimos seguros para expor divergências e ampliar nossas percepções sobre diferentes pontos de vista, chegando a um consenso. Não é preciso que todos concordemos sobre tudo, mas podemos encontrar elos que motivem a colaborar mutuamente.
Neste ambiente, cada pessoa pode manifestar sua verdade, e contribuir com colaboração, compondo um grande quebra-cabeça (analogia trazida por Luciana na palestra). Não é necessário competir pelos mesmos espaços e papeis, quando compreendemos o nosso lugar. Estes conceitos se comunicam com os preceitos da gestão de conflitos e da segurança psicológica, conduzidos no Instituto Consensum.
Para mim, encontrar pessoas que estão na mesma frequência é tão significativo, porque nós nos sentimos pertencentes e plenos. Nesse contexto, emergem engajamento, motivação e resultados extraordinários para todos os envolvidos, algo fundamental nas equipes.
Não se trata de perfeição e harmonia constante nas relações, mas equilíbrio para lidar com as adversidades inerentes aos relacionamentos. Afinal de contas, paz não é a ausência de conflitos e divergências, mas a sabedoria para lidarmos de forma assertiva com eles.
Essa compreensão me auxiliou a aplicar em minha vida estes conceitos, sem perfeccionismo, e replicar isso em treinamentos e consultorias. E sinto de reforçar o quanto aprendi, há um tempo atrás, com Ricardo Masstalerz, sobre o perfeccionismo que me impedia de enxergar meus potenciais. Tirar essas máscaras de perfeição e idealização vem me auxiliando a transpor fronteiras ilusórias, existentes só em minha mente limitante. São sabotadores internos que não correspondem a nossa verdade e tudo o que podemos realmente construir.
Esta semana, aprendi com Luciana Barbosa sobre a força das histórias que nós nos contamos constantemente, e que podem causar resistência para expressarmos o que está vivo em nós, nossa vontade e talentos. Já venho na caminhada de olhar para o passado e ressignificar, desapegando dos remorsos e ruminações que provocam sofrimento. E o incrível é que cada vez que estamos no caminho com humildade, sempre há algo novo a ser descoberto sobre nós mesmos, para ser reconhecido e transformado quando nos colocamos no papel de aprendiz.
Assim, agradeço essas conexões que inspiram aprendizados, auxiliam a revelar nossas potencialidades e transformar positivamente a realidade.
E o que é real? O presente da presença, aqui e agora. O instante em que escolhemos com consciência. A sabedoria que emerge ao estarmos conectados com nossos corações.
Todos temos desafios, adversidades, imprevistos, dores, em momentos diversos, em diferentes intensidades. A diferença está em como lidamos com aquilo que nos acontece e podemos traçar um caminho diferente. Quando estamos imersos na dor, em sofrimento, esse ensinamento pode ser complexo e incompreensível. Somente quando mudamos nossa percepção em relação às situações, podemos mudar a mentalidade e enxergar possibilidades ao invés de dificuldade.
Esse é um exercício constante de perseverança e auto-observação, com compaixão e curiosidade. Neste caminho, todos temos a possibilidade de prosperar mesmo diante desses obstáculos, quando nos deixamos guiar por perguntas profundas, como o título do livro de Luciana: “O que você quer de verdade?”
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