Por Douglas Ferreira
O atleta chinês Yang Liu fez história ao conquistar o bicampeonato olímpico nas argolas durante os Jogos de Paris 2024, algo que não acontecia há 52 anos na ginástica artística. Este feito não apenas solidifica a sua posição como um dos maiores ginastas de todos os tempos, mas também marca um momento significativo para o esporte chinês, que continua a mostrar sua força e tradição na modalidade.
Yang Liu já havia conquistado o ouro em Tóquio 2020 e, com uma apresentação impecável na Arena Bercy em Paris, ele garantiu o primeiro bicampeonato consecutivo nas argolas desde que o japonês Nakayama Akinori alcançou o feito nas Olimpíadas da Cidade do México em 1968 e em Munique 1972. Com uma pontuação de 15.300, resultado de 6.400 em dificuldade e 8.900 em execução, Yang se destacou em uma competição de alto nível.
Para Yang Liu, essa conquista representa a culminação de anos de dedicação e trabalho árduo, além de uma reafirmação de seu status como uma lenda na ginástica artística. Para o esporte chinês, é uma vitória que reafirma a posição do país como uma potência global na ginástica, com atletas que continuam a redefinir os limites do que é possível.
A China conseguiu uma dobradinha nesta modalidade, com Zou Jingyuan, outro grande nome da ginástica, conquistando a prata com uma pontuação de 15.233. Esta é a terceira vez na história das Olimpíadas que dois ginastas chineses dividem o pódio nas argolas, repetindo o feito de 2020 e de Pequim 2008.
Conclusão
O feito de Yang Liu não apenas celebra um marco individual, mas também reforça a tradição de excelência da China na ginástica artística, um esporte onde o país já conquistou inúmeras medalhas e continua a ser uma referência global.