Por Douglas Ferreira

Tudo na China hoje é superlativo. O país asiático está na vanguarda da busca por energia limpa e renovável, buscando soluções inovadoras para enfrentar os desafios ambientais globais. Um exemplo marcante desse compromisso é o ambicioso projeto de cobrir todos os seus lagos com placas de energia solar, visando criar o maior parque de energia fotovoltaica flutuante do planeta.

Localizado em Huainan, no leste da China, o projeto é verdadeiramente impressionante em escala e tecnologia. Com mais de 100 mil painéis solares instalados em um lago de 86 hectares, equivalente a 121 campos de futebol, a usina solar flutuante é capaz de gerar 40 Megawatts de energia, o suficiente para abastecer cerca de 15 mil residências.

Essa iniciativa marca uma mudança significativa na região, antes conhecida como um importante centro de produção de carvão. Agora, a China está redirecionando seus esforços para fontes de energia limpa e sustentável, impulsionando a transformação da paisagem energética local.

Além de contribuir para a redução das emissões de carbono e dos impactos ambientais, a construção da maior usina solar flutuante do mundo também representa um avanço tecnológico. Os painéis solares utilizados foram projetados para operar eficientemente em ambientes de alta umidade, enquanto os flutuadores garantem a estabilidade e resistência necessárias para suportar a instalação dos painéis sobre a água.

Essa inovação não só ajuda a maximizar o uso dos recursos disponíveis, mas também oferece uma solução eficaz para os desafios enfrentados pela China em relação à poluição e escassez de energia. Ao investir em energia solar flutuante, o país está dando um passo significativo em direção a um futuro mais sustentável e resiliente.