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Publicado em: 20 fevereiro 2024 às 18:04 | Atualizado em: 21 fevereiro 2024 às 17:43

Chanceler israelense cobra retratação de Lula que continua "persona non grata' em Israel

Por Douglas Ferreira

Com cara de poucos amigos, Katz cobra retratação de Lula – Foto: Reprodução

A tensão entre Brasil e Israel persiste, e a estratégia de Lula de confrontar o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu parece ter falhado. Israel aumentou sua ofensiva contra o Hamas em Gaza, declarou Lula ‘persona non grata’ e agora o chanceler Israel Katz está novamente exigindo uma retratação do presidente brasileiro. Ao se aliar aos terroristas e denegrir o Estado de Israel e o povo judeu, Lula coloca o Brasil em uma posição delicada perante o mundo civilizado, mostrando uma postura de insignificância e perigo.

As consequências desse ato imprudente do presidente do Brasil podem resultar em reprimendas e até retaliações inimagináveis. O chanceler Katz cobrou Lula, em português, questionando: “Como ousa comparar Israel a Hitler?”

As declarações frequentes estapafúrdias de Lula, dentro e fora do Brasil, geralmente passam despercebidas por aliados e pela mídia brasileira, mas essa agressão a um povo que sobreviveu ao Holocausto nazista parece ter sido notada por todos.

Após ter sido declarado ‘persona non grata’ em território israelense devido a sua declaração antissemita contra o Estado de Israel, o presidente Lula (PT) foi novamente cobrado por uma retratação pelo ministro israelense de Relações Exteriores, Israel Katz, “Lula ‘cuspiu’ em judeus brasileiros”. Em sua resposta à crítica do governo petista por ele ter usado o idioma hebraico ao repreender o Brasil, o chanceler declarou, em português, que a comparação feita pelo presidente brasileiro entre a guerra de Israel contra terroristas do Hamas na Faixa de Gaza e o Holocausto nazista é “promíscua, delirante e um insulto aos judeus brasileiros”.

O chanceler israelense marcou o perfil oficial de Lula e expressou sua indignação, apontando as atrocidades cometidas pelo regime nazista de Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial, que resultaram na morte de 6 milhões de judeus na Europa. Ele desafiou Lula a aprender com a história e pedir desculpas, destacando as atrocidades cometidas pelos nazistas, incluindo roubo de propriedades, escravidão e assassinato em massa de judeus de forma sistemática.

Em relação à situação em Gaza, o ministro Israel Katz enfatizou que o Estado de Israel está se defendendo dos terroristas do Hamas, que atacaram o território israelense e mataram 1,4 mil civis em outubro de 2023. Ele ressaltou que Israel está combatendo os “novos nazistas” que não hesitaram em matar indiscriminadamente, inclusive crianças e idosos. Ele afirmou que Lula continuará sendo persona non grata em Israel até que peça desculpas e reconheça seu erro.

A reprimenda pública de Israel a Lula e ao Brasil foi entregue pelo chanceler israelense ao embaixador brasileiro em Tel Aviv, Frederico Meyer, em uma ação realizada no Museu do Holocausto. No entanto, essa medida não alterou a postura do presidente petista, que se recusa a se retratar e chamou o embaixador de volta ao Brasil. Este gesto não conseguiu conter a crise diplomática entre Brasil e Israel.

Pelo visto o Brasil e sobretudo, o presidente Lula, precisa pensar antes de falar e sobretudo, melhorar sua estratégia quando se referir a conflitos pelo mundo. Afinal, a guerra na Ucrânia ele não conseguiu resolver “tomando uma cervejinha num bar”. E agora, se aliar a terroristas também parece não ter sido uma boa estratégia.

Confira o vídeo: