Por Douglas Ferreira
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Uma tragédia assola Papua-Nova Guiné, no continente africano: uma avalanche soterrou cerca de 2.000 pessoas, conforme relatado pela Organização das Nações Unidas (ONU). No entanto, até o momento, estima-se que 670 indivíduos estejam desaparecidos. Devido à localização remota da região, a assistência humanitária tem enfrentado dificuldades para chegar ao local do desastre. Os residentes locais estão utilizando pás e até mesmo suas próprias mãos em uma tentativa desesperada de resgatar sobreviventes.
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As imagens capturadas por satélites revelam a extensão da devastação provocada pela avalanche, que ocorreu na sexta-feira (24) em Papua-Nova Guiné. O deslizamento de terra avassalador arrasou centenas de residências enquanto as famílias dormiam.
Na segunda-feira (27), o Centro Nacional de Desastres de Papua-Nova Guiné atualizou o número de possíveis vítimas soterradas para 2.000. Enquanto isso, a Organização Internacional para as Migrações (OIM), agência da ONU, estima um número mais baixo, apontando 670 pessoas como possíveis vítimas.
O deslizamento de terra atingiu a aldeia de Yambali, no norte do país, por volta das 3 horas da manhã de sexta-feira (24), pegando a comunidade de surpresa enquanto a maioria dormia. Mais de 150 casas foram sepultadas sob escombros com quase dois andares de altura.
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Apesar dos esforços das equipes de resgate, que relatam ouvir gritos de socorro vindos dos destroços, as condições difíceis do terreno e a escassez de recursos têm dificultado as operações de resgate, aumentando o temor de que poucos sobreviventes sejam encontrados.
Evit Kambu, um morador da área, relatou à agência de notícias Reuters: “Tenho 18 membros da minha família enterrados sob os escombros.” Mesmo após mais de 72 horas do deslizamento, os moradores continuam a trabalhar incansavelmente com ferramentas rudimentares na esperança de encontrar sobreviventes.
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A chegada de equipamentos pesados e assistência humanitária tem sido lenta devido à localização remota do local do desastre. A primeira escavadeira só conseguiu chegar ao local no domingo à noite, de acordo com um funcionário da ONU. A comunicação com outras partes do país também tem sido um desafio, com sinal de celular irregular e eletricidade limitada.