Por Douglas Ferreira
O aumento salarial aprovado pela Câmara Municipal de Dias D’Ávila, na região metropolitana de Salvador, continua gerando repercussões em todo o país. Os vereadores aprovaram uma mensagem da prefeitura que resultou em um aumento de míseros R$ 0,46 nos salários dos professores. Esse caso tem gerado indignação na categoria, que protesta contra o que consideram “mudanças arbitrárias” na tabela de cargos e salários. Apesar das críticas e mobilizações dos educadores, a municipalidade se mantém firme no reajuste.
Quando foi a aprovação não Câmara?
A votação ocorreu no dia 5, e desde então os professores têm se mobilizado para reverter a decisão, realizando reuniões e assembleias e buscando negociar com as autoridades locais. No entanto, a prefeitura defende que não se trata de um reajuste salarial, mas sim de um “ajuste na tabela para adequação ao piso nacional”.
Segundo os valores divulgados pela prefeitura, os reajustes variam de acordo com o nível de formação e tempo de serviço dos professores, com aumentos que vão desde R$ 0,46 até valores maiores para profissionais mais graduados. No entanto, muitos professores criticam a falta de transparência nos critérios utilizados para alterar a tabela salarial.
O que diz o Sindicado da Eduação?
A APLB, Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia, destaca a recorrência de mudanças arbitrárias na tabela salarial, muitas vezes em desrespeito à legislação vigente. Além disso, aponta que o reajuste só será efetivamente recebido em dezembro, sete meses após a data-base da categoria.Bahia
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O que diz a prefeitura?
Em resposta, a prefeitura e o prefeito Alberto Castro (PSDB) justificam que a aprovação ocorreu em regime de urgência devido às restrições do ano eleitoral e argumenta que outras medidas foram tomadas para compensar as perdas salariais dos professores, como o pagamento de auxílios tecnológicos e a distribuição de notebooks. Além disso, destaca que oferece auxílio-transporte, condução fornecida pela Secretaria de Educação e auxílio-alimentação diário de R$ 20.