Por Douglas Ferreira
Completado o 15º dia, as operações para localizar e prender os dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (de segurança máxima), no Rio Grande do Norte, ainda não obtiveram sucesso. Mesmo com uma extensa mobilização policial, incluindo cães farejadores, helicópteros, e equipamentos de rastreamento eletrônico, as autoridades têm enfrentado dificuldades na recaptura.
Mas, afinal, o que tem tornado esta tarefa tão complexa? Quais são as vantagens dos fugitivos? Vamos entender melhor o que está acontecendo e revisar os eventos ocorridos até agora de forma cronológica:
Deibson Nascimento e Rogério Mendonça escaparam da prisão há duas semanas, em 14 de fevereiro. Desde então, uma força-tarefa composta por mais de 600 policiais, incluindo agentes federais, rodoviários, militares e civis, tem mantido um cerco próximo ao presídio, seguindo pistas sobre o paradeiro dos foragidos.
As buscas se concentram principalmente nas áreas rurais entre Mossoró e Baraúna, ao longo da RN 015, e também na divisa com o Estado do Ceará. A região apresenta desafios significativos, como mata fechada, cavernas e a presença de animais peçonhentos, o que dificulta a localização dos fugitivos.
Apesar dos esforços, a procura tem sido frustrada até o momento. Mesmo com a descoberta de pistas, como a invasão a propriedades rurais e a identificação de uma chácara usada como esconderijo, a dupla conseguiu evitar a captura.
No sábado passado, a Polícia Federal anunciou uma recompensa de até R$ 30 mil por informações que levem à captura dos fugitivos, em uma tentativa de estimular a colaboração da população.
Enquanto isso, os eventos ocorridos desde a fuga têm sido acompanhados de perto. Desde a invasão às casas até a identificação de sinais de celulares roubados, cada detalhe tem sido crucial para entender os movimentos dos foragidos e direcionar as operações de busca.
Apesar dos desafios, as autoridades permanecem determinadas em recapturar os prisioneiros e reforçar a segurança na região. Com o apoio da Força Penal Nacional e o uso de tecnologias avançadas, como drones e sensores térmicos, a esperança é que em breve os fugitivos sejam capturados e a ordem seja restabelecida.