As buscas pelo submarino desaparecido no domingo, 18, completam nesta quinta-feira, 22, cinco dias. Os especialistas no assunto estimam que o suprimento de oxigênio dentro da embarcação deve se esgotar nesta manhã. Cinco pessoas estão a bordo do submarino que fazia uma expedição exploratória nos destroços do Titanic.
Duas equipes de resgate, uma francesa e outra americana, seguem na tentativa de localizar o submergível que pode ter descido a uma profundidade de 3.800 metros.
A empresa OceanGate assegura que o suprimento de ar respirável do submarino era de 96 horas. Na madrugada de ontem, as equipes de busca detectaram sons de impacto na área onde o submarino supostamente desapareceu. Mas, a Guarda Costeira ainda não determinou a origem dos ruídos.
“Não sabemos o que são”, informou o capitão Jaime Frederick, coordenador de resposta do Primeiro Distrito da Guarda Costeira. Segundo ele as buscas serão intensificadas com uma abordagem mais ativa, utilizando tecnologia avançada.
Um navio francês equipado com robô para exploração em águas profundas auxilia nas buscas. As equipes dispõem ainda de um sistema para resgate, capaz de içar objetos grandes e pesados.
O que pode acontecer com os corpos dos tripulantes?
Um médico da Marinha americana revelou os quatro sintomas que os tripulantes poder estar sentindo a bordo do submarino. Eles podem estar sofrendo com pânico, tremores, hipotermia e traquicardia.
A temperatura no fundo do mar pode chegar a 5º C. Em situações assim o corpo pode desenvolver tremores para elevar a temperatura, o que consome maios oxigênio. O consumo de mais oxigênio aumenta o CO2 e a tripulação pode ser acometida de dores de cabeça e até a perda da consciência.
Por fim o confinamento no fundo do mar gera claustrofobia e medo. Tudo isso, pode levar a pânico na tripulação. Com o pânico vem a taquicardia, a dificuldade de respirar e a rigidez corporal.