Por Douglas Ferreira
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A Rota Turística dos Sítios de Teresina, estabelecida pela Lei Municipal nº 5743 em 2022, surgiu como uma opção de lazer para os moradores locais e como um impulso para o turismo rural na capital. Sob a coordenação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SEMDEC), foram cadastradas quatro rotas que ligam parques, sítios, haras e restaurantes, todos localizados a até 27 km do centro da cidade: Rota dos Ipês (R1), Gavião (R2), do Lago (R3) e da União (R4).
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No entanto, durante o período chuvoso, as estradas de acesso, especialmente à Rota Gavião, tornaram-se praticamente intransitáveis devido aos buracos. A buraqueira se alastra pelas estradas vicinais e pela Avenida Aluísio Sampaio, uma das principais vias de acesso aos sítios na região de Santa Teresa.
O acesso a sítios como Titara, Mineiro e Didi está se tornando cada vez mais difícil devido aos buracos no asfalto. No caso específico do Sítio do Didi, a situação é ainda mais grave devido às obras de calçamento iniciadas pela governo do Estado, que estão em andamento há quatro meses.
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Essa situação tem causado uma redução significativa no movimento de turistas nos sítios da Rota Gavião. Marjory Fonseca, sócia-proprietária do Sítio do Didi, relata que “o problema afetou diretamente as finanças da empresa, com uma queda de pelo menos 50% no movimento nos finais de semana”.
Já no povoado de Santa Teresa mesmo, o problema são os inundações nos dias de chuva. Moradores e comerciantes têm perdido móveis e mercadorias.
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Além disso, em outras áreas da região de Santa Teresa, a buraqueira tem impactado diretamente a vida dos moradores locais, especialmente das crianças, já que o ônibus escolar é obrigado a deixá-los a uma distância considerável de suas casas. Isso porque a estada não oferece mais condições de trafegabilidade. Quem se arrisca corre o risco de ficar atolado.