Por Douglas Ferreira
A imagem do Brasil no exterior, especialmente a figura de Lula, tem sido cada vez mais questionada. Em Portugal e na Europa em geral, o presidente brasileiro é visto com ressalvas, e em Israel a situação não é diferente. Agora, até mesmo no pequeno país de El Salvador, na América Central, o presidente reeleito Nayib Armando Bukele Ortez associa Lula ao crime organizado, gerando repercussão no Brasil e em boa parte do mundo.
Após sua reeleição no domingo, 4, com um resultado preliminar de 83% dos votos válidos, o presidente de direita de El Salvador, Nayib Bukele, mencionou Luís Inácio Lula da Silva durante uma entrevista coletiva. Bukele afirmou que em suas duas conversas com o presidente brasileiro, a questão da segurança pública não foi abordada. Ele sugeriu que o governo de Lula talvez não aborde esse tema por ser “parceiro de criminosos”.
Bukele é conhecido por sua atuação rigorosa no combate à criminalidade em El Salvador, reduzindo drasticamente os índices de violência. Seus esforços incluíram a construção do maior presídio do continente americano, projetado para abrigar líderes de facções criminosas. Graças a suas políticas, o país conseguiu diminuir significativamente a taxa de homicídios, atraindo investidores internacionais.
Apesar do sucesso de sua abordagem na segurança pública, Bukele revelou que Lula nunca demonstrou interesse nesse assunto em suas conversas, o que levanta questionamentos sobre a postura do Brasil em relação ao combate à criminalidade. A fala do presidente de El Salvador evidencia que o mundo está atento à situação do Brasil nesse aspecto, especialmente considerando os desafios enfrentados no início do governo Lula, com o aumento da influência das facções criminosas em diversas regiões do país.
As declarações de Bukele repercutiram nas redes sociais. No Instagram diversas contas reproduziram o assunto. O internauta Florianoinveste escreveu: “Presidente de El Salvador diz que é preciso apenas vontade dos governantes de acabar com a criminalidade e diz que o Lula parece não ter essa vontade”.
Caio Henrique disse: “No dia que a associação internacional dos direitos humanos fizer algo que realmente seja bom para as pessoas me avisem pfvr”.
E o internauta Adrinei Piaia cravou: “Existe alguma dúvida disso, pessoas entrarem em áreas extremamente perigosas, dominadas pelo tráfico, sem escolta, algo no mínimo estranho tem, até hj só vi político entrar em favela e fazer campanha política aqueles ligados ao crime, acho que não há mais dúvidas”.