No contexto global de redução de carbono, o Brasil está em posição de liderança. O país conta com empresas de geração de energia totalmente renovável, como a AES Brasil, que expandiu sua capacidade instalada nos últimos seis anos e planeja inaugurar novas usinas solares e eólicas.
O aumento da capacidade global de energias renováveis foi um dos principais tópicos discutidos na COP28. O documento final da conferência propõe triplicar a geração proveniente dessas fontes para limitar o aumento da temperatura global em 1,5°C, conforme alerta Erika Lima, diretora de estratégia e ESG da AES Brasil. Ela enfatiza o papel crucial das fontes renováveis na transição energética, destacando que o Brasil pode liderar esse movimento.
A AES Brasil é um exemplo concreto dessa liderança. Nos últimos seis anos, a empresa dobrou sua capacidade instalada, alcançando 5,2 GW em 2022, distribuídos entre energia hídrica, eólica e solar. Essa expansão reflete uma estratégia de crescimento baseada na diversificação do portfólio e na ampliação de ativos.
Atualmente, as energias renováveis representam 85% da matriz elétrica brasileira, sendo essenciais para a economia do país. Cada real investido em parques eólicos gera um incremento de R$ 2,9 no PIB após um breve período, conforme aponta um estudo da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica). Elbia Gannoum, presidente executiva da entidade, ressalta que a energia eólica e solar são fundamentais para o futuro da eletricidade, incluindo o suporte aos veículos elétricos.
O setor privado desempenha um papel crucial nessa transição para uma economia de baixo carbono, observa Carlo Pereira, CEO do Pacto Global da ONU – Rede Brasil. Ele destaca a importância da gestão sustentável da terra e da redução do desmatamento para a descarbonização do país.
Alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, a AES Brasil estabeleceu metas ambiciosas, incluindo a ampliação das fontes renováveis e a redução das emissões de gases de efeito estufa. A empresa também está comprometida com a promoção da diversidade e inclusão, com programas dedicados ao desenvolvimento profissional das mulheres.
Única empresa de energia da América Latina a receber a classificação “AAA” no rating de ESG do Morgan Stanley Capital International (MSCI), a AES Brasil está avançando ainda mais. Um pré-contrato foi firmado com o Porto do Pecém, no Ceará, para a construção de uma planta de produção de hidrogênio verde, demonstrando o compromisso da empresa com a inovação e sustentabilidade.
A abertura do Mercado Livre de Energia no Brasil, neste ano, representa uma oportunidade significativa para o setor. Com mais unidades potencialmente migrando para esse mercado, a AES Brasil está preparada para liderar essa transição e continuar seu papel como protagonista na descarbonização do país.
AES Brasil
A AES Brasil é uma subsidiária da AES Corporation, uma das maiores empresas de energia dos Estados Unidos. A AES Brasil atua nos setores de serviços, geração, armazenamento de energia elétrica. Está presente no país desde 1997.
Quanto a AES Brasil paga em dividendos? As ações são conhecidas por distribuir dividendos ao acionista já que, em 2022, a AES Brasil teve um payout de 66%. Ou seja, repassou dois terços de seu lucro líquido aos acionistas .