Por Carlos Rubem
Bibita é trabalhador braçal. Gente querida. Compositor musical. Autor de diversas canções bregas.
Cantor de trios forrozeiros. Engraçado, diz-se criador do “Inglês do Piauí”. Inventa linguagem anglo-saxônia. Nesta pegada, concebeu “Freewi”, sucesso arrebatador.
Sábado passado (08.07.2023), houve a matrimônio religioso do casal Simone e Luís havido na Igreja de N. Sra. da Vitória, em Oeiras, primeiro templo regular do Piauí (1733).
Os nubentes, Advogada e Promotor de Justiça, respectivamente, são teresinenses radicados em Manaus. Unidos pela Lei Civil há 18 anos. Houve um filho, o simpático Luís Mário.
Após o pomposo ato litúrgico, no patamar daquele templo, o casal foi ovacionado pelos convidados — vieram de diversas cidades, inclusive do exterior — com uma chuva de arroz, como manda a tradição.
Mais: foi recebido sob os acordes de “Eu só quero um xodó”, forrozinho gostoso composto por Dominguinhos e Gilberto Gil, executado pelo sanfoneiro Miguel Gomes; Bibita, ao triângulo e um zabumbeiro, cujo nome não sei. Cena inusitada, linda!
Os pombinhos, dançando, atravessaram a Praça das Vitórias no embalo deste ritmo sertanejo até à Pousada do Cônego, local da recepção festiva. Decoração perfeita.
Naquele ambiente, a pegada sanfoneira continuou. A meu pedido, Bibita cantou “Freewi” e tantas outras melodias para o agrado da seleta assistência.
Belo evento!