Por Douglas Ferreira
O socorro às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul está sendo noticiado como uma ajuda governamental, mas na verdade é um direito dos cidadãos, cujo custo é coberto pelos impostos que pagam. Nesta sexta-feira (17/5), o governo federal antecipou os pagamentos do Bolsa Família e do Auxílio Gás para as famílias afetadas pela tragédia. A decisão de unificar os pagamentos em uma única data foi tomada devido à gravidade da situação no Estado.
Cerca de 620 mil famílias serão beneficiadas na região, com um valor médio de R$ 672,74 pelo Bolsa Família e R$ 100 pelo Auxílio Gás. Além disso, o governo gaúcho também está iniciando os pagamentos de programas sociais estaduais, como o SOS Enchentes e o Volta Por Cima, que oferecem auxílio financeiro para famílias desabrigadas e desalojadas, além de outras formas de suporte.
O Auxílio Reconstrução está previsto para oferecer um Pix de R$ 5,1 mil às famílias que tiveram suas casas atingidas pelas enchentes, embora ainda não haja uma data definida para o início dos pagamentos.
Além dos programas sociais, a Caixa Econômica Federal está aceitando solicitações de saque antecipado do FGTS em 17 municípios afetados pelas enchentes, com um valor máximo de R$ 6.220. Também está prevista a restituição prioritária do Imposto de Renda para os contribuintes do Rio Grande do Sul, com previsão de pagamento até 31 de maio.
Outros benefícios como o Abono Salarial também estão sendo disponibilizados para os trabalhadores, proporcionando algum alívio financeiro em meio à devastação causada pelas chuvas. Essas medidas, embora apresentadas como uma ajuda do governo, na verdade representam uma parte dos recursos que os cidadãos têm direito como resultado de seus impostos pagos ao longo do tempo.