Por Douglas Ferreira
Os ataques do Hamas a Israel ocorreram apartir das 6h deste sábado (7), resultando em um alto número de mortos e feridos. De acordo com a imprensa local, mais de 150 cidadãos de Israel foram mortos e mais de 1.100 ficaram feridos nos ataques, que ocorreram em 22 locais diferentes. Além disso, houve relatos de sequestros de civis israelenses por parte do Hamas.
O Hamas, que governa a Faixa de Gaza e é classificado como uma organização terrorista pelos Estados Unidos, União Europeia e Israel, lançou uma ofensiva sem precedentes, disparando mais de 7.000 mísseis em direção ao território israelense. Essa operação foi chamada pelo Hamas de “Dilúvio de Al-Aqsa”. Além dos ataques aéreos, o grupo também conduziu incursões por terra, ar e mar, incluindo o uso de parapentes para cruzar a fronteira de Gaza com Israel.
Os ataques resultaram na morte de civis e militares de Israel, bem como no sequestro de dezenas de cidadãos israelenses, que foram levados para Gaza. O vice-chefe do Hamas afirmou que eles têm um número “suficiente” de israelenses em seu poder para libertar todos os palestinos presos.
Em resposta aos ataques do Hamas, Israel lançou uma contraofensiva, realizando bombardeios em diversos alvos em Gaza. Autoridades em Gaza relatam que a contraofensiva já matou 198 pessoas e deixou outras 1.600 feridas.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas e ordenou uma extensa mobilização de reservistas. Ele enfatizou a intenção de impor um preço alto ao inimigo e de reforçar outras frentes.
Os ataques do Hamas e a resposta de Israel têm implicações significativas no cenário político internacional, causando preocupações e chamados à contenção por parte de diversos líderes globais. A situação na região é complexa e há um histórico de conflitos entre Israel e grupos palestinos, como o Hamas, que se estendem por décadas. Esses eventos recentes aumentam a tensão na região e podem afetar os esforços de paz e as relações diplomáticas internacionais relacionadas ao conflito israelo-palestino.
Não há brasileiros entre os mortos ou feridos
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou que não há registros de que brasileiros estejam entre as vítimas do ataque do grupo palestino Hamas a Israel. Além disso, o governo brasileiro condenou os bombardeios e ataques terrestres realizados pelo Hamas em Israel a partir da Faixa de Gaza. A declaração do Ministério das Relações Exteriores expressa a posição do Brasil em relação ao conflito na região e sua preocupação com os eventos recentes.