Por Douglas Ferreira
A tragédia que resultou na execução dos próprios pais por parte do namorado e do irmão dele, os irmãos Cravinhos, com auxílio logístico de Suzane Richthofen, mergulhou a vida da família em um caos inimaginável. Andreas Richthofen, único irmão de Suzane, após uma disputa judicial com a irmã, acabou herdando a maior parte do patrimônio da família, avaliado em 10 milhões de reais à época do crime.
Contudo, as sequelas emocionais e a intensa pressão midiática transformaram a vida de Andreas, hoje com 36 anos, em um verdadeiro inferno astral.
Atualmente refugiado em um sítio isolado do mundo, Andreas enfrenta o peso das dívidas acumuladas, resultando de um patrimônio que, ao invés de prosperar, se tornou uma vastidão de obrigações financeiras. A herança, que inclui carros, terrenos, imóveis, e contas correntes com dinheiro, agora se converteu em 24 ações judiciais em São Paulo, todas relacionadas a dívidas de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), além de atrasos em pagamentos de condomínios.
O jornalista Ullisses Campbell, do jornal O Globo, informou que duas das residências de Andreas foram invadidas por “falsos sem-teto”, indivíduos que ocupam casas e realizam reformas até que o verdadeiro proprietário reivindique a posse. Além disso, a clínica anteriormente pertencente à mãe de Andreas e Suzane está em risco de invasão.
Andreas viveu no local entre 2005 e 2015, e outros imóveis também correm o risco de serem perdidos devido a atrasos no pagamento de IPTU. O cenário, antes de riqueza, tornou-se um emaranhado complexo de desafios e adversidades para Andreas von Richthofen.