Por Douglas Ferreira
Um velório incomum capturou a atenção em Goiânia, capital de Goiás, na sexta-feira, 1º de março. Quirino da Silva Souza, um homem de 96 anos, foi velado de forma peculiar, sentado em uma poltrona ao lado de seus entes queridos.
Essa decisão extraordinária foi tomada como uma última homenagem por uma das filhas, do carpinteiro, após ele ter passado 10 anos acamado devido a condições médicas que o impediam de sentar ou ficar em pé.
A filha de Quirino, Ana Cristina Souza, compartilhou que a ideia surgiu de sua irmã, “que cuidou do pai por duas décadas”. A família foi surpreendida pela proposta, mas acolheu a ideia como uma forma de se sentir mais próxima do patriarca em seus momentos finais. O velório se desenrolou como uma espécie de roda de conversa, proporcionando um ambiente de despedida íntimo e acolhedor.
A empresa funerária responsável pelo serviço abraçou a singularidade do pedido da família, tratando-o com delicadeza e compreensão. O gesto de velar Quirino sentado em uma poltrona foi simbólico, refletindo a vida que ele levou.
Apesar do velório único, o enterro ocorreu de maneira tradicional, conforme relatado por Ana Cristina.
Já no Piauí, ocorreu um sepultamento igualmente inusitado. Em 26 de outubro de 2005 o ex-deputado Humberto Reis, 82 anos, foi sepultado em em pé. Isso mesmo, na posição vertical.
A forma inusitada de ser enterrado foi um pedido expresso feito pelo parlamentar a seus parentes.
Ele nunca se curvou a ninguém e disse que não faria isso na vida nem na morte”, afirmou o filho do deputado estadual, Luiz Humberto Araújo, ex-vereador em Teresina.
“Meu pai fez esse pedido à família há aproximadamente cinco anos”, explicou à época Humberto Araújo, o Sebim.
