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Publicado em: 25 outubro 2023 às 21:25 | Atualizado em: 26 outubro 2023 às 10:51

Aguapés: MP deu 10 dias para que Prefeitura de Teresina retire as plantas do Rio Poti

Por Douglas Ferreira

Em alguns trecho do rio Poti a lâmina d’água desapareceu – Foto: Reprodução

O problema recorrente de aguapés no Rio Poti, em Teresina, é uma questão séria devido aos potenciais impactos ambientais que essa espécie invasora pode causar ao ecossistema local. A ação do Ministério Público do Piauí é importante para pressionar a Prefeitura de Teresina a tomar medidas rápidas e eficazes para resolver a situação.

É notável que a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação – Semduh, já tenha iniciado o trabalho de remoção dos aguapés antes mesmo da recomendação do Ministério Público. No entanto, a existência de dificuldades, como a atuação de pescadores que cortam redes de contenção, demonstra a necessidade de uma abordagem coordenada e vigilância constante para lidar com o problema.

A imagem lembra um campo de futebol – Foto: Reprodução

A designação de uma audiência extrajudicial pelo Ministério Público para discutir ações preventivas e resolutivas é um passo importante para encontrar soluções de longo prazo para a situação dos aguapés no Rio Poti. É essencial que autoridades locais, ambientalistas e a comunidade trabalhem juntos para enfrentar esse desafio e proteger o ecossistema do rio.


“Os aguapés, como são popularmente conhecidos, tem uma capacidade acelerada de proliferação e por ser uma espécie invasora ao bioma, pode causar desequilíbrio ecológico, a partir da diminuição do índice de oxigênio na água, podendo vir a afetar a fauna e flora”, enfatizou a promotora Carmelita Moura.


A promotora de Justiça Carmelina Moura fixou o prazo de 10 dias ao município para a retirada devida dos aguapés. O papel do Ministério Público é fundamental para assegurar que as ações adequadas sejam tomadas e para garantir a conservação do meio ambiente. A transparência e a colaboração entre todas as partes envolvidas são vitais para resolver esse problema e prevenir impactos negativos na fauna e flora do Rio Poti.

A cada ano os aguapés voltam com mais força – Foto: Reprodução

Mas um fato chama a atenção. De um lado a inação do município que age sempre tardia e ineficientemente. Do outro o próprio MP que vem agir quando o problema que é recorrente já está fora de controle. Ora, se os aguapés se multiplicam de forma desordenada sempre no mesmo período do ano é um problema que requer uma atenção especial, rápida e coordenada da Semduh.