A decisão do Comiê de Política Monetária – Copom, do Banco Central, de reduzir a Taxa Básica de Juros – Selic – em 0,5 pontos percentuais na última reunião, após mais de dois anos de estabilidade, tem potencial impacto significativo nos financiamentos imobiliários
De acordo com a economista da DataZap+, Larissa Gonçalves, “o aspecto mais relevante da redução da Selic para 13,25% ao ano é a sinalização de longo prazo que o Copom transmitiu para o setor. Essa sinalização é crucial para o mercado imobiliário, pois a taxa básica de juros influencia diretamente o custo das operações de empréstimos, incluindo os financiamentos imobiliários”.
A expectativa é que essa primeira queda da Selic seja apenas o início de um ciclo de redução. E que o Copom continue a diminuir a taxa no futuro. Essa possibilidade de novas reduções tem o potencial de trazer impactos positivos para o setor imobiliário, permitindo que mais famílias brasileiras tenham condições financeiras de adquirir um imóvel.
A projeção do Boletim Focus, anterior à última decisão do Copom, era de que a Selic chegasse a 12% até o final do ano. Com base em dados anteriores, Larissa enfatiza que “a queda da Selic pode se refletir rapidamente no consumidor”. Por exemplo, quando o Copom reduziu a meta da taxa Selic de 6,5% ao ano para 6%, no mesmo mês as taxas de juros livres de financiamento imobiliário já apresentaram queda, e em apenas dois meses as taxas de juros reguladas também diminuíram.
Assim, a redução da Selic representa uma perspectiva positiva para o setor imobiliário, tornando os financiamentos mais atrativos e acessíveis para os compradores. E potencialmente estimulando o mercado de imóveis no país.
Com informações da IstoÉ Dinheiro