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Publicado em: 6 novembro 2023 às 00:17 | Atualizado em: 6 novembro 2023 às 11:00

A ‘Demonização do Agro’ chega ao ENEM e causa revolta

Por Douglas Ferreira

A presença de uma questão no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) que aborda de forma negativa o modelo de agricultura adotado pelo agronegócio brasileiro tem gerado debate e críticas. Alguns consideram que o governo está promovendo uma “demonização do agro” ao incluir questões que denigrem a agricultura praticada no Cerrado brasileiro.

Por mais de uma vez, o presidente Lula da Silva tentou ‘detonar’ o agronegócio brasileiro. Quem não lembra das frase: “o agronegócio que é fascista e direitista”; “Fascistas e negacionistas quiseram que o meu ministro da Agricultura não fosse na feira”? Ambas as frases foram pronunciadas pelo presidente.

Agora, essa questão específica menciona fatores negativos, como a mecanização pesada, a “pragatização” dos seres humanos e não humanos, a violência simbólica, a superexploração, as chuvas de veneno e a violência contra a pessoa. Muitos acreditam que essa abordagem é injusta e preconceituosa em relação ao agronegócio, que é um setor fundamental na produção de alimentos no Brasil e no mundo.

O agronegócio tem sido alvo de críticas e ataques constantes em diversas frentes, incluindo da mídia e de algumas autoridades. No entanto, é um setor de extrema importância para a economia brasileira e desempenha um papel fundamental no abastecimento de alimentos, na geração de empregos e no crescimento do país.

Aqueles que criticam o agronegócio são convidados a conhecer de perto a realidade desse setor, visitando fazendas e entendendo o trabalho árduo dos produtores rurais. O setor desempenha um papel vital na garantia de alimentos para a população e no desenvolvimento econômico do país.

É importante esse debate para que o brasileiro entenda que o Agro é vida. Afinal somente com a agropecuária brasileira é possível se falar de forma efetiva em segurança alimentar.

Como bem disse Tiago Guitián Reis no “X”: “O mais curioso disso tudo é que o papel da prova possivelmente foi produzido em uma planta de celulose no cerrado brasileiros”.

De fato, “a ignorância é mesmo audaciosa, inclusive, no ENEM”.