Por Douglas Ferreira
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, optaram por não participar do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, que teve início nesta segunda-feira, 15. A decisão foi tomada devido ao impasse criado pela reoneração da folha de pagamentos, gerando tensões entre os poderes Executivo e Legislativo. Lula e Haddad dedicarão seus esforços para encontrar uma solução política para essa questão.
Enquanto isso, o presidente argentino, Jair Milei, deve se destacar no evento. Sua ambiciosa agenda econômica enfrenta resistência significativa dos sindicatos, que já apresentaram diversas ações judiciais para suspender os efeitos das medidas adotadas por Milei. O discurso do líder argentino, conhecido por suas posições liberais, é aguardado com grande interesse pela comunidade internacional.
A delegação brasileira contará com a presença do presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, das ministras do Meio Ambiente, Marina Silva, e da Saúde, Nilza Trindade, do ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, e do chefe da assessoria especial da Presidência, Celso Amorim. No entanto, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, cancelou sua participação no evento.
Este ano, o Fórum Econômico Mundial tem como tema “Reconstruir a Confiança”. Apesar dos esforços para restabelecer laços globais, líderes de importantes economias, como Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e Reino Unido, estarão ausentes no evento. No entanto, diversos executivos, incluindo o presidente-executivo do OpenAI, Sam Altman, são aguardados nos Alpes suíços.