Por Douglas Ferreira
Os moradores do Residencial Vila Campestre, localizado no bairro Morada do Sol, zona Leste de Teresina, enfrentam uma situação alarmante. Embora a proximidade do condomínio com o Parque Ambiental Marina, inicialmente considerado um grande benefício devido à sua exuberante arborização e impacto positivo no clima do local, tenha suas vantagens, ela também trouxe um inconveniente significativo e perigoso. As árvores, responsáveis por proporcionar sombra e amenizar a temperatura no residencial, têm atraído serpentes e outros animais silvestres para a área.
Os moradores dos andares superiores dos blocos 1, 2 e 3 são os mais afetados, pois os galhos das árvores ultrapassam o muro, alcançando os apartamentos mais altos. Em alguns casos, moradores já se depararam com cobras dentro do apartamento, o que se tornou uma situação comum e causa apreensão entre os residentes, que temem ser picados por serpentes venenosas.
A equipe do Move Notícias recebeu a denúncia e procurou o síndico Rone Peterson, que informou estar ciente do problema e ter buscado as autoridades ambientais do município e os órgãos competentes. Ele relatou ter ido ao órgão regional, a SAAD Leste, denunciar o problema e buscar orientação para resolvê-lo. O síndico explicou que a solução envolve a poda das árvores que ultrapassam o muro do condomínio, mas alegou não ter autoridade para realizar o corte, sendo essa uma responsabilidade do Corpo de Bombeiros.
Rone Peterson destacou que um pedido de poda foi protocolado em 11 de janeiro de 2023, mas até o momento, um ano depois, nenhuma ação foi tomada. O Corpo de Bombeiros, por sua vez, afirma só poder intervir em casos de queda de árvores ou galhos.
Diante dessa situação, o síndico expressou frustração, afirmando que já buscou soluções na SAAD Leste e no Corpo de Bombeiros, mas até agora ficou em um impasse burocrático do empura pra lá, empurra pra cá e ninguém resolve nada. Uma coisa é certa, cortar ou mesmo podar as árvores de um parque ambiental por contra própria pode caracterizar crime e resultar em graves consequências para o condomínio e o síndico.
Entretanto, os moradores não podem ser entregues à própria sorte. Por se tratar de um logradouro público, no caso, uma praça, um parque ambiental, a Prefeitura de Teresina, através da SAAD Leste, da Semam ou de qualquer outro órgão do município deveria providenciar a poda das árvores antes que uma serpente venenosa ataque um morador e provoque um acidente maior.
Nossa equipe procurou entrar em contato com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, mas devido ao adiantado da hora não conseguiu falar com nenhum servidor. Desde já nos colocamos à disposição da Semam para qualquer esclarecimento sobre o caso.
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