Por Douglas Ferreira
Com o custo elevado do peru durante esta temporada, muitas pessoas optam por alternativas, como o chester, um galináceo cuja carne se assemelha à do peru, porém, com um preço um pouco mais acessível. Já considerou fazer essa substituição em alguma ocasião? Sabe o que caracteriza um chester? Mesmo que seja apenas por meio de fotografias, já teve a chance de conhecer essa ave?
Vamos desvendar detalhes sobre esse prato saboroso, bastante consumido, mas ainda envolto em mistério para a maioria dos brasileiros.
O chester tem origem em uma linhagem de frango trazida da Escócia para o Brasil em 1980. Poucas pessoas conhecem sua aparência, mas a BRF, proprietária da marca Perdigão, divulgou imagens nos últimos anos para desvendar o mistério.
Durante o período em que permaneceu pouco conhecido, diversas lendas surgiram a respeito do chester, incluindo algumas afirmações de que a ave não possuía cabeça ou que comia tanto a ponto de não conseguir se locomover.
“A saúde do chester é notável. Sua característica única está na genética aprimorada e nos cuidados recebidos nas granjas e na alimentação. No passado, a Perdigão cultivava essa aura de mistério, mas hoje somos transparentes sobre nossas práticas nas granjas e o tratamento dado aos animais”, declarou a empresa em uma matéria da CNN Economia.
O que é o chester?
O chester é uma marca registrada, não uma espécie específica. Originário de uma linhagem de frango trazida da Escócia para o Brasil em 1980, passou a ser comercializado como concorrente do peru de Natal da Sadia, atualmente pertencente à BRF, que também é dona da marca Perdigão.
A produção do chester é concentrada em Mineiros, Goiás. Seu tempo de criação é mais longo em comparação com o frango convencional, sendo abatido por volta dos 50 dias, 20 dias a mais do que o frango padrão. Sua alimentação é diferenciada, incluindo uma dieta balanceada com vitaminas e minerais específicos para suas necessidades de desenvolvimento, resultando em diferenças no tamanho e na qualidade da carne.
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