A relação entre Venezuela e Guiana parece ter esfriado, mas as tensões persistem, pois a Venezuela mantém a ideia de invadir o país vizinho e anexar mais de 70% de seu território. O ditador Nicolás Maduro persiste nessa ação, que poderia resultar em um grande conflito regional, envolvendo também o Brasil, já que, para acessar a Guiana, a Venezuela precisaria adentrar o território brasileiro. O governo federal tomou uma decisão que sugere a intenção de Maduro: o envio de mísseis MSS 1.2 AC para Roraima, como medida de precaução diante do aumento das tensões.
O Exército brasileiro antecipou o envio dos mísseis, originalmente planejado para o próximo ano, visando reforçar a defesa do Estado contra potenciais ameaças, especialmente os blindados russos, como o T-72 utilizado pela Venezuela. O Ministério da Defesa já havia mobilizado viaturas e prometido aumentar o contingente militar em Roraima no início do mês.
Os mísseis MSS 1.2 AC são capazes de perfurar 530 milímetros de blindagem de aço e apresentam alta eficácia contra alvos a até 2 mil metros de distância. Fabricados pela Siatt, empresa sediada em São Paulo, esses armamentos estão sendo testados pela Força desde 2018.
O Exército comunicou que essa aquisição estava prevista no Planejamento Estratégico e foi antecipada devido à conjuntura de tensão entre os países vizinhos a Roraima. Em uma posição firme, o Ministro da Defesa, José Múcio, afirmou que o governo brasileiro não permitirá a entrada das tropas venezuelanas em território brasileiro, reforçando que o país está preparado para impedir qualquer tentativa de invasão da Guiana.
Redação Move Notícias