O Brasil, agora reconhecido como o maior produtor e exportador global de celulose, nem sempre ocupou essa posição de destaque. Houve um tempo em que o país dependia de importações nesse setor vital. No entanto, a reviravolta nessa narrativa é creditada à visão empreendedora da família Feffer e à gigante que se tornou a Suzano.

A saga começou com Leon Feffer, um imigrante ucraniano que desembarcou no Brasil sem dominar o idioma português, mas com uma determinação incansável para prosperar. Saindo de uma vida como mascate, Leon se tornou um visionário empresário, moldando a Suzano para se tornar a principal produtora de celulose do mundo.

O diferencial estratégico da Suzano foi a aposta ousada no eucalipto para a produção de celulose. Enquanto o restante do mundo se concentrava em árvores de fibra longa, que demandam tempos longos para atingir a maturidade, a Suzano, liderada por Max Feffer, filho de Leon, optou pelo eucalipto. Esta espécie não apenas cresce rapidamente, mas também pode ser colhida a cada sete anos, conferindo ao Brasil uma vantagem competitiva notável.

Ressurgindo das Crises: Uma História de Resiliência e Inovação

A trajetória da Suzano não foi isenta de desafios. Nos anos 90, a empresa enfrentou dificuldades com a queda dos preços da celulose e a desvalorização do real. Entretanto, como diz o ditado, “é na crise que surgem as oportunidades”. Sob a liderança de David Feffer, a Suzano concentrou esforços na governança corporativa e na expansão, incluindo a aquisição da parte da VCP na Ripasa e a inauguração da planta de Imperatriz no Maranhão.

O ápice da ascensão ocorreu em 2018, quando a Suzano anunciou a fusão com a Fibria, criando a maior produtora mundial de celulose. Essa fusão, concretizada em 2019, foi um divisor de águas no setor, solidificando a posição de liderança da Suzano no mercado global.

Do Passado de Sucesso ao Futuro Promissor

Hoje, a Suzano é uma potência global, com um faturamento impressionante de quase R$ 50 bilhões e um lucro líquido de R$ 3 bilhões. Contando com uma equipe de 37.000 colaboradores e presença em mais de 100 países, a empresa não apenas representa o Brasil no cenário global, mas também é um modelo de inovação, resiliência e sucesso empresarial.

Projetos ambiciosos, como o Projeto Cerrado, destacam a determinação da Suzano em não apenas celebrar um passado de sucesso, mas também enfrentar o futuro com otimismo e resolução. A história da Suzano é uma verdadeira inspiração, provando que, com visão, inovação e trabalho árduo, é possível transformar desafios em oportunidades, escrevendo uma história marcante de sucesso empresarial.

Redação Move Notícias com informações CPG