Por Douglas Ferreira
Poucos sabem mas, a Bandeira Nacional é o resultado da arte e do trabalho de um nordestino, do filósofo caxiense Raimundo Teixeira Mendes. Ele teria recebido essa incumbência do José Bonifácio de Andrada e Silva.
“O povo brasileiro, assim como a maioria dos povos ocidentais, acha-se, urgentemente, solicitado por duas necessidades, ambas imperiosas e que se resumem em duas palavras: Ordem e Progresso”, escrevera, em 1889, convictamente, Teixeira Mendes.
Aliás, a presença do Nordeste na bandeira do Brasil é evidenciada de diversas maneiras, destacando a importância e a influência significativas dessa região na identidade nacional. Uma das representações mais visíveis são as estrelas que simbolizam os nove Estados nordestinos, as quais se somam às outras 17 estrelas abaixo do lema “Ordem e Progresso” na bandeira.
Além das estrelas, as cores que compõem a bandeira – verde, amarelo, azul e branco – também remetem a aspectos da cultura e da natureza nordestinas. O verde pode evocar a rica vegetação da região, como a caatinga, o cerrado e a mata atlântica. O amarelo pode representar as riquezas minerais e agrícolas, como ouro, diamantes, algodão, açúcar e cacau. O azul refere-se ao mar e ao céu encantadores do Nordeste, enquanto o branco simboliza a paz e a harmonia características do povo nordestino.
Outra forma de identificar a presença do Nordeste na Bandeira Nacional é observar as bandeiras individuais dos nove Estados da região, como as de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Embora cada uma tenha sua própria história e simbologia, muitas compartilham elementos comuns com a bandeira nacional, seja nas cores, formas ou conteúdos específicos.
Essas representações múltiplas enfatizam a diversidade e a riqueza do Nordeste, consolidando sua importância na formação da identidade brasileira. A presença marcante na Bandeira Nacional é um reconhecimento tangível da contribuição única e vital dessa região para o país como um todo.