Por Douglas Ferreira

A situação da saúde pública no Piauí é alarmante, com relatos de escassez de medicamentos essenciais e falta de bolsas coletoras, afetando diretamente a qualidade de vida e a saúde dos pacientes. A Farmácia Popular, responsável pela dispensação de medicamentos excepcionais, enfrenta problemas de estoque, deixando muitos pacientes em situação desesperadora, especialmente aqueles que não têm condições de arcar com os custos dos medicamentos.

Um dos medicamentos em falta é o Acetato de Leuprorrelina, usado no tratamento da puberdade precoce. Além disso, a falta de bolsas coletoras na rede hospitalar do Estado está levando os pacientes a improvisarem com sacolas, enfrentando situações humilhantes e comprometendo a saúde.

A Fundação Municipal de Saúde informou que já existem processos abertos de licitação para compras emergenciais, mas a população está sofrendo as consequências da demora na resolução desses problemas. Pacientes relatam gastos significativos com a compra do material improvisado, chegando a quase R$ 700 por mês.

A Associação dos Ostomizados do Piauí está buscando soluções e pretende cobrar das instituições públicas uma resposta rápida para esse problema que afeta a vida de muitos piauienses. A falta de comprometimento com a saúde pública prejudica a qualidade de vida e expõe a população a situações indignas.