Por Douglas Ferreira com informações do CompreRural
O documento de referência para a Conferência Nacional de Educação 2024 – Conae, revela algumas propostas e preocupações relacionadas à educação no Brasil. Uma das questões destacadas no documento é o desejo de reduzir a influência do agronegócio nas escolas, assim como o fim das escolas cívico-militares no país.
Além disso, o documento menciona a preocupação com o ensino domiciliar (homeschooling), propondo restrições a essa prática, considerando-a “ultraconservadora”. Ao mesmo tempo, enfatiza a importância da “liberdade de cátedra” e do “livre pensamento nas instituições educacionais”, defendendo a capacidade dos professores de expressar suas próprias ideologias políticas em sala de aula.
Essas propostas e preocupações abordadas na Conae refletem diferentes visões sobre o sistema educacional e a influência de diferentes setores, como o agronegócio. O documento está destinado a contribuir para a elaboração do novo Plano Nacional de Educação (PNE) 2024-2034.
É importante notar que a educação é frequentemente um campo de debate e discussão devido a diferentes perspectivas e abordagens sobre o que deve ser ensinado nas escolas e como deve ser ministrado. Portanto, essas propostas refletem visões específicas sobre o assunto e podem ser alvo de debates e discussões mais amplas no contexto da Conferência Nacional de Educação.
E por fim, frente a tudo isso, cabe uma pergunta: qual o dever de uma boa educação? Ora, se o objetivo for ensinar às crianças e jovens o Brasil real, não resta dúvida de que nele agiganta-se o agronegócio como atividade contemporânea do desenvolvimento nacional, que exige cada vez mais conhecimento técnico e científico na lavoura, na indústria ou e nos serviços.
Por estas e outras resta provado que não há segurança alimentar sem a presença do Agro. Traduzindo, “sem um Agro arrochado, forte e valorizado qualquer país no mundo estará condenado à fome.