Por Douglas Ferreira com AM1
A situação de seca no Amazonas continua se agravando, com o Rio Negro registrando uma queda acentuada em seu nível, causando impactos significativos na vida dos ribeirinhos e da população de Manaus que depende desse importante manancial. De acordo com o Boletim de Monitoramento Hidrológico divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), o Rio Negro desceu 40 centímetros em relação à medição anterior, atingindo a cota de 12,89 metros, com uma média diária de declínio de 10 centímetros.
Além disso, em Manacapuru, o rio Solimões também experimentou uma vazante de 3,25 metros, com uma redução de 36 centímetros em relação à última medida, apresentando uma média diária de declínio de 7 centímetros.
Na estação de medição do rio Amazonas, em Itacoatiara, o nível desceu 36 centímetros em apenas alguns dias, atingindo a marca histórica de 54 centímetros.
Por outro lado, na estação de Tabatinga, o rio Solimões está em processo de subida, com uma média diária de elevação de 25 centímetros, com a cota atual atingindo 1,04 metro. Essa tendência de elevação em Tabatinga deve impactar as estações de Manacapuru e Manaus nas próximas semanas, de acordo com o SGB.
Essa seca prolongada, agravada pela fraca intensidade das chuvas e pelo fenômeno El Niño, tem impactado o transporte de cargas pesadas nos rios da Amazônia, causando preocupações em relação à economia da região. Neste contexto, a chegada de embarcações com contêineres é um motivo de comemoração, pois ajuda a manter a economia em movimento.
A situação da seca na região Amazônica é um desafio importante que requer atenção e ação para lidar com os impactos no abastecimento de água e nas atividades econômicas da região.