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Publicado em: 13 outubro 2023 às 16:00 | Atualizado em: 13 outubro 2023 às 22:06

ACREDITE: Marina Silva anuncia envio de 149 brigadistas para combate de queimadas na vasta floresta amazônica

Os ministros Marina Silva (Meio Ambiente) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) durante coletiva em Brasília – Foto: Luiz Felipe Barbiéri

A lentidão do Ministério do Meio Ambiente em responder às queimadas na Amazônia é motivo de preocupação. Passou mais de um mês desde o início dos intensos focos de incêndio na região antes que a ministra Marina Silva apresentasse um plano de ação. Essa demora pode ter contribuído para o aumento considerável das queimadas na região.

O anúncio de apenas 149 brigadistas sendo 119 do Ibama e do 30 do ICMBio parece insuficiente para enfrentar o tamanho do desafio das queimadas na região amazônica. A área em questão é vasta, e a presença de menos de uma centena e meia de brigadistas parece simbólica em relação à gravidade do problema. Isso levanta dúvidas sobre se o governo está realmente comprometido em resolver efetivamente a situação ou se busca apenas fazer declarações de presença sem abordar o problema de forma adequada.

O povo amazônico espera ações efetivas de controle das queimadas legais e combate às queimadas ilegais, criminosas. A situação é agravada pela seca que afeta a região amazônica, tornando ainda mais urgente a necessidade de medidas concretas para conter os incêndios.

Marina Silva anunciou o envio de 149 brigadistas para o Amazonas, juntamente com kits de proteção individual e combate a incêndios. No entanto, a gravidade da situação exige uma abordagem mais abrangente e um esforço conjunto para combater as queimadas e adotar medidas de prevenção.

O aumento das queimadas na Amazônia reflete a necessidade de ação imediata e eficaz para proteger essa região crucial para o equilíbrio ambiental do globo terrestre. O diagnóstico das mudanças do clima e a intensificação das tragédias climáticas tornam a prevenção uma prioridade urgente. É essencial que o poder público e a sociedade atuem de forma consciente diante dos desafios ambientais e climáticos, reconhecendo a importância da preservação da Amazônia, como de resto de todos os biomas do país, tomando medidas concretas para enfrentar essa situação crítica.

Se tudo que o governo federal pode fazer diante do aumento substancial das queimadas é enviar 149 homens, mesmo que bem equipados, para a vasta região amazônica, certamente há algo de errado na política do Ministério do Meio Ambiente. E se há erro, que busque-se corrigí-lo sob pena de perder de vez o discurso já cansado da ‘defesa da Amazônia’.

Por Douglas Ferreira