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Publicado em: 1 outubro 2023 às 21:49 | Atualizado em: 2 outubro 2023 às 06:16

ALERTA GERAL: é gritante a omissão da grande mídia, artistas, ativistas e celebridades diante dessa tragédia ambienal no Amazonas

Por Douglas Ferreira

Estamos de fato diante de uma tragédia ambiental sem precedentes – Foto: Reprodução

A mortandade misteriosa de peixes e botos cor-de-rosa na região amazônica é, de fato, um evento alarmante que exige uma análise crítica e uma busca rigorosa pelas causas subjacentes. Enquanto evitamos apontar dedos, é essencial considerar as variáveis que podem ter contribuído para essa tragédia ambiental e questionar as omissões notáveis:

  1. Poluição da água: A poluição da água é um fator crucial que pode impactar a vida aquática. Produtos químicos industriais, esgoto não tratado e resíduos de mineração são algumas fontes potenciais de poluição que podem ter causado a morte de peixes e botos.
  2. Mudanças climáticas: As mudanças climáticas podem estar aumentando as temperaturas da água e afetando os padrões de chuva na região amazônica. Essas mudanças podem ter um impacto direto na saúde dos ecossistemas aquáticos.
  3. Desmatamento e agricultura: O desmatamento na Amazônia frequentemente está ligado à expansão da agricultura e à pecuária. O desmatamento pode levar à erosão do solo, que pode aumentar a sedimentação nos rios e afetar a qualidade da água.
  4. Práticas de pesca não sustentáveis: A pesca predatória e práticas de pesca não sustentáveis podem causar danos significativos às populações de peixes e outros animais aquáticos.
  5. Contaminação por mercúrio: A mineração ilegal na Amazônia muitas vezes utiliza mercúrio, que é altamente tóxico para a vida aquática. A contaminação por mercúrio pode ter efeitos devastadores nas populações de peixes e botos.
  6. Falta de fiscalização e cumprimento da lei: A falta de fiscalização eficaz e o cumprimento da legislação ambiental podem permitir atividades prejudiciais ao meio ambiente a ocorrerem impunemente.
A toda hora aparecem botos mortos na margem dos rios – Foto: Reprodução

Quanto às omissões notáveis:

  1. Mídia nacional e internacional: A falta de cobertura significativa e responsável da mídia sobre esse evento é preocupante, pois a conscientização pública é fundamental para pressionar por ações e soluções. A mídia desempenha um papel importante na divulgação de questões ambientais.
  2. Ativistas e celebridades: É verdade que muitos ativistas e celebridades têm uma plataforma significativa para destacar questões ambientais. Sua ausência na discussão pública pode ser decepcionante, pois podem ajudar a ampliar a conscientização e a pressionar por mudanças. Cadê a Greta Thunberg? Por onde anda Leonardo Di Capril? Alô ONG WWF!
  3. Ministra do Meio Ambiente: A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, sendo uma amazônida e responsável pela pasta, tem a responsabilidade de liderar esforços para abordar essa tragédia e comunicar as ações tomadas pelo governo.
Seriam as mudanças climáticas as responsáveis por essa mortandade – Foto: Reprodução

É de fato muito estranho o silêncio de ativistas que costumavam protestar em defesa da Amazônia até o ano passado. Ativistas como: Caetano Veloso, Maitê Proença, Antonio Pitanga, Criolo, o jornalista do The Intercept Glenn Greenwald, os deputados federais Alessandro Molon (PSB/RJ), Marcelo Freixo (PSB/RJ), Jandira Feghali (PCdoB/RJ), Benedita da Silva (PT/RJ) e David Miranda (PSOL/RJ), marido de Glenn.

Em resumo, não se trata de apontar culpados, mas sim de buscar respostas e soluções para um evento ambiental devastador. É essencial que as causas dessa mortandade sejam investigadas minuciosamente, e as medidas adequadas sejam tomadas para evitar futuros incidentes. Além disso, a conscientização pública e a mobilização são fundamentais para garantir a preservação da fauna e flora amazônicas, independentemente das omissões observadas até o momento. Não é mesmo cantora Anita?