A redução da taxa de desemprego no Brasil, que atingiu 7,8% no trimestre móvel encerrado em agosto, representa um importante desenvolvimento para o país. No entanto, é um desafio multifacetado com diversos fatores em jogo.
Com o novo resultado, a população considerada desempregada no Brasil recuou para 8,4 milhões até agosto. O número era de 8,9 milhões no trimestre até maio.
Vamos analisar as principais contribuições para essa queda na taxa de desemprego e o papel do governo e da iniciativa privada:
1. Retomada econômica: Um fator-chave é a retomada econômica após a desaceleração causada pela pandemia da COVID 19. A reabertura de empresas e a flexibilização das medidas de distanciamento social contribuíram para a criação de novos empregos no país.
2. Iniciativa privada: A iniciativa privada tem desempenhado um papel fundamental na geração de novos postos de trabalho. Empresários e empreendedores têm investido em seus negócios, criando novas oportunidades de trabalho e contribuindo para a recuperação econômica do Brasil.
3. Políticas governamentais: O governo também implementou políticas para estimular a geração de empregos, como programas de capacitação profissional e incentivos fiscais para empresas que contratam novos funcionários. No entanto, a eficácia dessas políticas pode variar. Além do que o resultado das polícias públicas são mais demorados.
4. Setores específicos: Alguns setores da economia têm se destacado na criação de empregos, como o setor de serviços, comércio e, principalmente, a construção civil. A recuperação desses setores tem sido um fator importante na queda do desemprego.
5. Mudanças no mercado de trabalho: É importante observar que a redução na taxa de desemprego pode também refletir mudanças no mercado de trabalho, como a migração de trabalhadores para o setor informal ou a busca por trabalhos temporários.
Embora a queda na taxa de desemprego seja um sinal positivo, é importante ressaltar que ainda existem desafios significativos pela frente. Muitos trabalhadores enfrentam subemprego, baixos salários e precariedade no trabalho. Além disso, a qualidade dos empregos gerados e a sustentabilidade dessa redução no desemprego a longo prazo são questões importantes a serem consideradas.
Portanto, a redução da taxa de desemprego é um passo na direção certa, mas é necessário continuar trabalhando em políticas e estratégias que promovam um mercado de trabalho mais robusto e inclusivo, garantindo que mais brasileiros tenham acesso a empregos dignos e oportunidades econômicas.
Outra estratégia que o governo poderia adotar seria a de estimular o empreendedorismo sobretudo entre os jovens. Afinal, não emprego para toda a mão de obra disponível no serviço público, nem na inciativa privada. Portanto, o estímulo e incentivo para que o brasileiro possa empreender despontam como uma política que certamente contribuirão para a absorção da mão de obra.
Por Douglas Ferreira