Uma revolução no meio automotivo está na linha de testes. Esta Toyota Hilux movida a hidrogênio é capaz de percorrer mais de 600 quilômetros emitindo apenas vapor d’água. A Toyota tem concentrado seus esforços e pesquisas no desenvolvimento de veículos movidos a hidrogênio, especificamente utilizando a tecnologia de célula de combustível de hidrogênio. E ao que tudo indica a empresa japonesa está fazendo avanços significativos nessa área.
Quase um ano após o lançamento do primeiro veículo movido a hidrogênio do mundo, o Toyota Mirai, a montadora apresentou um protótipo de uma Hilux elétrica equipada com uma célula de combustível de hidrogênio. Essa tecnologia emite apenas vapor de água pelo escapamento.
A renomada picape, que recentemente também ganhou uma versão elétrica a bateria (BEV), foi escolhida pela Toyota como veículo de teste para a criação e desenvolvimento da tecnologia de Veículo Elétrico a Célula de Combustível (FCEV). A montadora japonesa mantém seu compromisso de reduzir as emissões de gases e a pegada de carbono de seus veículos.
A Toyota iniciou este projeto no início do ano de 2022 como um estudo de viabilidade. Mas, o desenvolvimento efetivo começou em 1º de julho de 2022. A apresentação do protótipo ocorreu na fábrica da Toyota, em Derby, Inglaterra, onde todo o projeto foi concebido. Além disso, a Toyota recebeu apoio financeiro do governo do Reino Unido para auxiliar nos custos do projeto.
O principal objetivo é demonstrar como a confiabilidade e durabilidade da Hilux podem ser mantidas no contexto da mobilidade sustentável. Isso, utilizando uma nova motorização elétrica alimentada por uma célula de combustível, eliminando completamente as emissões.
O veículo mantém o visual robusto e imponente pelo qual a Hilux é conhecida no mundo inteiro. E o mais importante, é construído sobre o mesmo chassi. No entanto, o destaque deste novo projeto da Toyota está na notável autonomia do utilitário.
Equipado com três tanques de combustível que armazenam o hidrogênio usado para abastecer a célula de combustível, o protótipo da Toyota Hilux possui uma autonomia estimada de mais de 600 quilômetros. Isso representa uma melhoria significativa em relação ao Mirai, que pode percorrer 470 quilômetros entre os abastecimentos.
A bateria, que acumula a energia não utilizada pelo motor elétrico, está posicionada sob a caçamba. Portanto, não ocupa espaço na cabine do veículo. Isso permite que o carro mantenha a mesma capacidade de carga do modelo a combustão.
A Toyota já confirmou que pretende produzir pelo menos 10 protótipos semelhantes a este até o final deste ano. Essa frota de protótipos passará por uma série de testes rigorosos, abrangendo segurança, desempenho dinâmico, funcionalidade e durabilidade, antes de determinar o futuro do projeto.
Redação Move Notícias com informações da Quatro Rodas