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Publicado em: 5 setembro 2023 às 10:58 | Atualizado em: 6 setembro 2023 às 08:57

Pix de R$ 1,2 bi é o maior já feito, diz BC

O BC estuda mudanças que incluem o PIX automático, um canal secundário para transações menos prioritárias, melhorias na segurança, a capacidade de usar o PIX sem conexão com a internet e a internacionalização do PIX – Foto: Reprodução

O Pix, lançado em 2020, tem demonstrado sua eficiência e segurança no mercado bancário brasileiro, consolidando-se como o método de transação de valores mais utilizado no país. Em um relatório divulgado pelo Banco Central – BC, nesta segunda-feira (4), um dado surpreendente destaca a capacidade do Pix de movimentar grandes quantias com confiabilidade.

O relatório revela que em dezembro de 2022, uma transação no valor de R$ 1,2 bilhão foi realizada através do Pix. Embora não tenham sido fornecidos detalhes específicos sobre essa transação bilionária, ela se destaca entre as operações, já que 61% delas são de valores menores que R$ 100.

Ao longo de seu funcionamento, de 2020 até dezembro de 2022, 93,1% das transferências via Pix entre pessoas físicas foram de valores inferiores a R$ 200. No último mês do ano passado, quando ocorreu a transação bilionária, o valor médio das operações era de R$ 257.

No contexto de pessoas jurídicas privadas, a maioria das transações gira em torno de R$ 500, com 18,6% das operações iniciando a partir de R$ 2 mil. O Pix apresentou um crescimento notável em dezembro de 2022, com um aumento de 914% e movimentando um total de R$ 1,2 trilhão.

O relatório do Banco Central analisa os primeiros anos de funcionamento da ferramenta e destaca a rápida aceitação do Pix pela população brasileira, ressaltando que tanto o número de transações quanto o volume financeiro têm aumentado progressivamente desde o seu lançamento. O sucesso do Pix no Brasil o posiciona como um modelo de referência para o mundo em termos de eficiência e segurança nas transações financeiras.

Futuro do PIX: BC quer opção em pedágios, ônibus e compras parceladas 

O Banco Central anunciou que o PIX terá mais funcionalidades no futuro, incluindo a possibilidade de ser usado em pedágios, transporte público e para compras parceladas (PIX Crédito). Outros avanços previstos incluem o PIX automático, um canal secundário para transações menos prioritárias, melhorias na segurança, a capacidade de usar o PIX sem conexão com a internet e a internacionalização do PIX.

O relatório também menciona a exploração de novas formas de iniciar pagamentos, como o uso de tecnologias de aproximação, como NFC, RFID, bluetooth e biometria.

Essas adições ao PIX têm o potencial de agilizar e simplificar pagamentos em situações específicas, como pedágios, estacionamentos e transporte público, onde a falta de conectividade muitas vezes é um obstáculo. Isso tornará mais fácil e seguro realizar essas transações, com custos reduzidos.

Por Douglas Ferreira com informações TecMundo e OlharDigital