Move Notícias

Publicado em: 1 setembro 2023 às 16:59 | Atualizado em: 2 setembro 2023 às 08:22

Prefeita irmã de Juscelino Filho é afastada do cargo em operação da PF; Ministro é investigado

Ministro das Comunicações Juscelkno Filho e a irmã, prefeita afastada de Vitorino Freire, no Maranhão, Luanna Rezende – Foto: Reprodução

A prefeita Luanna Rezende, irmã do ministro das Comunicações do governo Lula da Silva, Juscelino Filho, foi afastada do cargo, na manhã desta sexta-feira, 1º de setembro, pela Polícia Federal – PF, durante a Operação Benesse. O ministro Juscelino Filho, está sob investigação por supostos desvios de recursos de emendas parlamentares destinados à Prefeitura Municipal de Vitorino Freire, Maranhão, onde a irmã ocupava o cargo de prefeita. Esta é a primeira ação da Polícia Federal que atinge um membro de alto escalão do governo federal durante a gestão do presidente Lula.

A investigação da PF revelou comunicações entre Juscelino Filho e um empresário responsável por obras no município, levantando suspeitas de pagamentos indevidos. A Polícia Federal solicitou busca na residência do ministro, mas esse pedido foi negado pelo ministro Luís Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal – STF.

A Operação Benesse é parte de uma investigação que começou em 2021 e foca no uso de emendas parlamentares para enriquecimento pessoal. Durante a operação, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e outras medidas cautelares em várias cidades do Estado do Maranhão.

Se as suspeitas se confirmarem, os investigados podem enfrentar acusações de fraude a licitação, lavagem de dinheiro, organização criminosa, peculato, corrupção ativa e corrupção passiva. A Operação Benesse deixou muitos prefeitos com a “orelha em pé”, no Leste do Maranhão.

Juscelino Filho já admitiu ter usado verbas do chamado orçamento secreto para benefício próprio, especificamente para asfaltar uma estrada que passa por suas propriedades (é réu confesso que se chama?). A prefeita Luanna Rezende contratou a empresa Construservice para a obra, cujo verdadeiro dono, Eduardo José Barros Costa, também conhecido como Eduardo Imperador, foi preso pela Polícia Federal por suposto pagamento de propina a servidores federais da Codevasf, em julho de 2022.

Redação Move Notícias