O deputado Tenente Coronel Zucco, que preside a comissão, comentou sobre a redução de participantes no comitê, com auxílio do Centrão.
O deputado Tenente Coronel Zucco, presidente da CPI do MST, compartilhou suas observações no domingo (13) sobre a diminuição de membros na comissão com o auxílio do grupo Centrão. Como evidenciado anteriormente, a oposição ao governo Lula perdeu oito assentos na CPI. Essa alteração foi coordenada pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT/CE).
Zucco afirmou em entrevista à CNN Brasil: “A CPI está gerando incômodo. Ela está expondo à sociedade brasileira que esses movimentos não têm real interesse na reforma agrária. E isso tem consequências. Nesta semana, tínhamos planos de ouvir o ministro Rui Costa, que se esquivou e usou sua posição no governo para substituir parlamentares.”
A CPI do MST enfrentou sessões conturbadas uma após a outra, com testemunhos de ex-militantes sem-terra arrependidos e trocas de acusações entre membros do governo e da oposição. Na semana passada, o presidente da Câmara, Arthur Lira, interveio, cancelando a convocação de Rui Costa.
A diminuição na participação dos membros motivou a antecipação do relatório final. O deputado Ricardo Salles, relator da CPI, planeja entregar o documento conclusivo sobre os trabalhos do comitê ainda nesta semana, apesar de o prazo final estar originalmente marcado para 14 de setembro.
O que já foi revelado até aqui certamente revela ações criminosas do Movimento dos Trabalhadores sem Terra – MST em todo o território nacional. O Movimento promoveu ao longo de décadas invasão de terras produtivas, destruição de propriedade privada, plantações, ameaças a fazendeiros e empresários do Agro. Há relatos de que lideranças cobraram mais de R$ 2 milhões para desocupar uma propriedade produtiva invadida.
Tradicionalmente no Brasil as Comissões Parlamentares de Inquérito costuma resultar em nada. Ou seja, terminam em ‘pizza’. A sociedade brasileira espera que essa CPI do MST tenha um desfecho diferente e que os criminosos do campo que agem em nome da justiça social possam ser responsabilizados pelos crimes que cometeram.
Redação do Move Notícias