O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome – MDS, comandado pelo senador piauiense, José Wellington Barroso de Araújo Dias, confirmou a suspensão dos recursos previamente alocados para financiar o Auxílio Gás, um dos programas de assistência social do governo.

De maneira surpreendente e sem oferecer uma explicação clara, o ministério interrompeu os pagamentos desse benefício.

O bloqueio dos recursos destinados ao Auxílio Gás foi comunicado ao Congresso Nacional por meio de um decreto em 28 de julho. Mas só veio à tona nesta semana por meio de um levantamento feito pela Associação Contas Abertas, que se dedica a monitorar os gastos públicos, e foi reportado pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Os cortes efetuados pelo governo liderado pelo Partido dos Trabalhadores afetam dez áreas. Incluindo setores críticos como Saúde e Educação.

O Auxílio Gás, atualmente, opera como um programa auxiliar ao Bolsa Família, sendo pago a cada dois meses em forma de um botijão de gás. Em abril, por exemplo, foi concedido um valor de R$ 110 para cerca de 5,7 milhões de famílias, de acordo com informações fornecidas pelo MDS.

Indubitavelmente, esse benefício, que foi reintroduzido em novembro de 2021 pelo governo de Jair Bolsonaro, tem sido de grande ajuda para aliviar a fome e as dificuldades de muitos cidadãos.

A decisão de Lula em cortar esse importante programa de apoio a uma das parcelas mais carentes da sociedade brasileira, justo no MDS reforça a tese de que o ministro Wellington Dias não está mais gozando do prestígio de outrora com o presidente. E mias, dá à oposição ‘gás’ para sustentar que Dias continua no processo de ‘fritura’.

Redação Move Notícias