Uma pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos – Febraban, em parceria com o Ipespe revelou que mais da metade (51%) dos brasileiros se declara endividada. No entanto, em todas as regiões do país, a maioria acredita na diminuição do endividamento em 2023. A expectativa sobre o país para o restante do ano também é positiva, com 41% acreditando que a situação está melhor do que no ano passado, e 53% acreditando que ainda vai melhorar.

Os dados mostram que a perspectiva majoritária de menor endividamento é compartilhada em todas as regiões, o que pode estar associado aos sinais de otimismo na economia. O recuo objetivo da inflação segundo o IPCA e o crescimento do sentimento de que o país está melhor em relação a 2022 também contribuem para o otimismo.

Apesar de estar endividada, a maioria das pessoas desconhece o programa Desenrola Brasil, criado pelo governo federal para facilitar a renegociação de dívidas com redução dos juros. No entanto, entre os endividados, há um amplo interesse pelo programa, demonstrando seu potencial de gerar interesse.

Em relação às expectativas econômicas, o estudo revela que a maioria espera uma diminuição do desemprego, aumento do acesso ao crédito e do poder de compra, mas também antecipa um aumento da taxa de juros, inflação, custo de vida e impostos.

As prioridades das famílias em todas as regiões do país incluem saúde, emprego, renda e educação. O estudo foi realizado com dois mil entrevistados de todas as cinco regiões do país e levou em conta cotas de sexo, idade, localidade, controle de instrução e renda.

O que causa estranhesa é que em maio, uma outra pesquisa atestou que o brasileiro já endividado não via perspectiva e previa fechar o ano em situação pior. A pesquisa foi da Confederação Nacional do Comércio.

Independente de pesquisa o fato é que o brasileiro é um otimista nato e se agarra a qualquer coisa para sobreviver. Como diz o dito popular: “a esperança é a última que morre”.

Redação Move Notícia