Move Notícias

Publicado em: 4 agosto 2023 às 17:40 | Atualizado em: 5 agosto 2023 às 18:46

Prefeito teria tentado comprar renúncia mas vereador 'vira a casaca' e entrega o esquema

Vereador Sababá rasga suposta carta de renúncia e distribui R$ 300 mil que seria o dinheiro da propina paga pelo prefeito Facinho – Foto: Reprodução

Um vereador da cidade de Cândido Mendes, no Maranhão, provocou uma grande agitação nas ruas da cidade ao atirar aproximadamente R$ 300 mil pela janela da Câmara Municipal após fazer um discurso.

Sababá Filho, filiado ao PCdoB, pegou uma mochila durante seu pronunciamento e retirou várias notas de dinheiro, aparentemente, notas de R$ 100, alegando que o valor teria sido oferecido pelo prefeito, José Bonifácio Rocha de Jesus, o Facinho (PL/MA), em troca de sua renúncia. Em um vídeo que circula nas redes sociais, o parlamentar rasga uma suposta carta de renúncia e joga as notas pela janela da Câmara.

Houve alvoroço do povo pegando o dinheiro na porta da Câmara – Foto: Reprodução

O vereador chegou à sessão da Câmara Municipal na manhã desta sexta-feira, 4, carregando uma mochila preta e realizou a polêmica ação na tribuna, chamando a atenção dos moradores locais. A população se amontoou e disputou as notas que foram arremessadas.

RESPOSTA DO PREFEITO

Em resposta, o prefeito José Bonifácio Rocha de Jesus, o Facinho divulgou uma nota à imprensa negando ter mantido qualquer contato com o vereador Sababá. Ele anunciou que vai processa o edil por calúnia e difamação. Ele afirma que o vereador, conhecido por ser seu inimigo político e por suas manobras para se promover, teria preparado uma carta de renúncia por conta própria e a protocolou na Câmara após reconhecer sua assinatura em um cartório em São Luís/MA. O prefeito considera o comportamento do vereador como uma simulação para criar tumulto e chamar a atenção.

Pelo sim e pelo não, o fato é que tanto o vereador comunista Sababá e o prefeito Facinho, terão que esclarecer tanto a população de Cândido Mendes, quanto à Justiça. Aliás, o Ministério Público deverá entrar com uma ação penal pública. Afinal, foi cometido um crime. O vereador não teria tanto dinheiro para ‘jogar fora’. E ele acusa o prefeito municipal.