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Publicado em: 3 agosto 2023 às 09:50 | Atualizado em: 3 agosto 2023 às 09:55

Mercado se anima com decisão do Copom e acredita em mais cortes de 0,5% na Selic este ano

O Comitê surpreendeu o mercado ao reduzir a taxa de juros em meio porto percentual de uma única vez; foi a primeira redução em três anos

As expectativas são de que as próximas quedas da taxa Selic sejam, no mínimo, da mesma magnitude – Foto: Reprodução

O mercado financeiro demonstrou entusiasmo com a decisão do Comitê de Política Monetária – Copom, de reduzir a taxa de juros em 0,5 ponto percentual. Embora essa primeira redução não tenha sido uma decisão unânime, as expectativas agora são de que as próximas quedas da taxa Selic sejam, no mínimo, da mesma magnitude.

A decisão do Copom de cortar os juros em 0,5 ponto percentual foi motivada por uma série de fatores econômicos, como a melhora nas perspectivas de crescimento do país e a desaceleração da inflação. Essa medida tem como objetivo estimular a economia, reduzindo o custo do crédito e incentivando o consumo e os investimentos produtivos.

A reação positiva do mercado se dá pelo fato de que a redução da taxa Selic tende a beneficiar diversos setores da economia. O setor imobiliário, por exemplo, pode ser impulsionado pela queda dos juros, pois taxas menores tornam o financiamento de imóveis mais acessível e atrativo para os consumidores. Além disso, empresas que dependem de crédito para investir em suas operações também podem se beneficiar, uma vez que a redução dos juros diminui o custo do capital e estimula a expansão dos negócios.

Com base nessa primeira decisão, a expectativa é de que o Copom mantenha um viés de corte nos próximos encontros, o que significa que o mercado prevê novas reduções da taxa de juros ao longo do ano. A tendência é que essas quedas sejam da mesma magnitude de 0,5 ponto percentual ou, em cenários mais otimistas, até mesmo mais acentuadas.

No entanto, é importante destacar que as decisões do Copom são tomadas com base em uma análise minuciosa dos indicadores econômicos e das projeções para a inflação. O Banco Central busca equilibrar a necessidade de estimular a economia com o objetivo de controlar a inflação, evitando que a redução dos juros possa gerar pressões inflacionárias no médio e longo prazo.

Portanto, o mercado mantém a expectativa de que o Copom seguirá com uma postura cautelosa e responsável, ajustando a política monetária conforme a evolução dos indicadores econômicos e das condições do mercado. Caso as projeções de crescimento e inflação se mantenham favoráveis, é possível que as próximas decisões do Copom confirmem as expectativas do mercado e continuem promovendo cortes na taxa de juros, visando impulsionar a retomada econômica e garantir a estabilidade financeira do país.

Redação do Move Notícia