A Caixa Econômica Federal iniciou o pagamento da parcela de julho do novo Bolsa Família nesta quarta-feira (26). Essa segunda parcela do benefício será destinada aos beneficiários com Número de Inscrição Social – NIS, de final 7. Com o novo adicional de R$ 50, famílias que possuem gestantes e filhos entre 7 e 18 anos receberão esse valor adicional juntamente com o benefício.
Desde o mês de março, o Bolsa Família também contempla outro adicional de R$ 150 para famílias que possuem crianças com até seis anos. Dessa forma, o valor total do benefício pode chegar a R$ 900 para aqueles que se enquadram nos requisitos para receber ambos os adicionais.
O valor mínimo do benefício é de R$ 600, mas com as inclusões dos novos adicionais, o valor médio do benefício passa a ser de R$ 684,17. O programa de transferência de renda do governo federal tem previsão de alcançar 20,9 milhões de famílias em julho, gerando um gasto de R$ 14 bilhões.
Uma mudança importante implementada, neste mês, é a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS. A partir desse cruzamento de informações, 341 mil famílias foram canceladas do programa por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. Por outro lado, outras 300 mil famílias foram incluídas no programa em julho. Infelizmente ainda há pouco mais de 100 famílias na ‘lista de espera’ para serem incluídas no programa.
Além disso, uma regra de proteção, que entrou em vigor no mês passado, permite que cerca de 2,2 milhões de famílias recebam 50% do benefício durante até dois anos caso algum membro da família consiga emprego e aumente sua renda. Mas atenção, isso só será possível desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Essa medida visa auxiliar famílias em transição para melhores condições financeiras.
Sem auxílio gás
Em relação ao Auxílio Gás, o pagamento não ocorrerá neste mês. O benefício é pago a cada dois meses, e retornará em agosto. Esse auxílio beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. É concedido a quem possui pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada – BPC. A lei que criou o programa prioriza mulheres responsáveis pela família e vítimas de violência doméstica.
Redação Move Notícias