Por Douglas Ferreira
Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, está no centro de um escândalo global. Acusado de liderar um narco-estado, Maduro é procurado pelos Estados Unidos por crimes graves, como narcoterrorismo, lavagem de dinheiro e corrupção. Desde 2020, o governo norte-americano oferece uma recompensa de US$ 15 milhões por informações que levem à captura do ditador, evidenciando a gravidade das acusações.
E o bilionário Elon Musk parece mesmo gostar de uma polêmica. Depois de provocar o super ministro Alexandre de Moraes, do STF, ele agora se volta contra o ditador da Venezuela. Esta semana, Elon Musk reacendeu essa questão ao publicar em suas redes sociais uma imagem do cartaz de recompensa, lembrando o mundo da busca internacional por Maduro.
O empresário destacou que os crimes de Maduro vão além de repressão política e incluem seu envolvimento com o narcotráfico, particularmente com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Segundo o governo dos EUA, Maduro usou sua posição para facilitar o tráfico de drogas em larga escala, fornecendo armas e apoio logístico às FARC.
A situação se agrava com as recentes eleições na Venezuela, realizadas no domingo, 28 de julho, que são amplamente consideradas fraudulentas. Maduro se autodeclarou vencedor com 51,2% dos votos, um resultado que gerou protestos massivos no país e condenações internacionais. Além dos Estados Unidos, países como Argentina, Chile, Uruguai, Espanha, Costa Rica, Peru e Guatemala se recusaram a reconhecer a legitimidade do pleito, somando-se ao coro de críticas contra o regime venezuelano.
Enquanto as manifestações continuam a ganhar força, com estátuas de Hugo Chávez sendo derrubadas em atos de revolta, em várias cidades do país, o futuro de Maduro parece cada vez mais incerto. O aumento da pressão internacional, liderada por figuras influentes como Elon Musk, e a crescente resistência interna sugerem que o ditador está enfrentando uma das maiores crises de seu governo.