Por Cláudia Claudino
Participando de um evento recentemente, a Pós-NRF Ásia Pacífico (National Retail Federation), não tive como deixar de refletir sobre como será o mundo logo, logo, pois a velocidade em que se encontra o avanço tecnológico, não me permite dizer daqui uns anos. Diante de tudo que vi nas apresentações, hoje tudo gira em torno da tecnologia, redes sociais, e-commerce, impactando diretamente nas nossas vidas.
Mas até que ponto, as relações humanas estão comprometidas? Hoje é normal observarmos casais, amigos, famílias, numa mesa de restaurante, embora pertos, mas ao mesmo tempo distantes, já que entre eles estão os smartphones e tablets. O romantismo é uma boa conversa parece que perderam espaço.
Tem crescido o número de pessoas desenvolvendo ansiedade, já que a vida tem se tornado muito imediatista e cheia de cobranças por respostas rápidas. Temos que estar atentos as notícias até para saber se são verdadeiras ou não. O comércio tem evoluído a cada dia, seja em produtos, preços, entrega etc.
Hoje tudo está ao alcance de todos. Mas e as relações humanas, como estão? Será que estão evoluindo também? Até que ponto a IA está impactando positivamente nas relações humanas? Temos crescido enquanto seres humanos? Até que ponto a IA está impactando positivamente a sua vida e da sua família? Até que ponto a nossa cultura está preparada para tantas transformações?
Penso que a IA nos proporciona evoluções e transformações de ambiente e cenários, mas nada substitui o olho no olho, tão importante para as relações humanas. O toque humano, o calor de um abraço, a profundidade de um olhar, são insubstituíveis e lembram-nos da essência do que nos tornam verdadeiramente humanos.