Por Douglas Ferreira
O empresário Luciano Hang e a Havan expressaram seu descontentamento diante da recente decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), que anulou a indenização que o jornal Folha de S. Paulo deveria pagar por uma matéria considerada falsa (fake news). A reportagem publicada durante as eleições presidenciais de 2018 alegava que Hang e sua empresa teriam enviado mensagens em massa pelo WhatsApp, influenciando o processo eleitoral.
Contexto da polêmica
A Folha de S. Paulo, um dos jornais mais tradicionais do país, foi acusada de produzir e disseminar fake news ao publicar, sem evidências concretas, uma matéria que associava a Havan e Luciano Hang ao envio de mensagens em massa. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já havia reconhecido a falta de provas contra Hang, absolvendo-o de quaisquer irregularidades.
Decisão judicial e repercussão
A decisão do desembargador Ricardo Fontes, que afastou a indenização, baseou-se no argumento de que não ficou comprovado que a Havan sofreu prejuízo concreto, dado o sucesso contínuo da empresa. Quanto a Hang, o desembargador alegou que a simples menção de seu nome na matéria não configurou dano significativo.
Pronunciamento de Luciano Hang
“É inaceitável que uma acusação infundada, sem qualquer comprovação, não gere consequências apenas porque a Havan é bem-sucedida. Esta reportagem, com suas falsas acusações, afetou minha imagem e a da empresa. A decisão judicial é um verdadeiro absurdo”, declarou Hang.
Próximos Passos
Luciano Hang e a Havan anunciaram que irão recorrer da decisão, enfatizando que a prosperidade da empresa não justifica a ausência de penalidades por publicações falsas e danosas. “O sucesso da Havan não elimina a ilegalidade e os prejuízos causados por uma matéria fabricada”, reiterou o empresário.
Essa situação evidencia um momento crítico no jornalismo brasileiro, onde a responsabilidade e a veracidade das informações publicadas são fundamentais para a credibilidade da mídia e a justiça nas relações sociais e comerciais.