Por Wagner Albuquerque
Os professores da Universidade Federal do Piauí (UFPI) decidiram, em assembleia extraordinária, continuar em greve por tempo indeterminado. O movimento grevista, iniciado no dia 28 de maio como parte de um movimento nacional, foi mantido após uma votação na última quinta-feira (20), onde a maioria dos docentes optou pela continuidade da paralisação. Em contraste, 25 outras universidades decidiram encerrar a greve, conforme levantamento da Agência Brasil.
Na sexta-feira (21), os professores participaram de uma manifestação em frente ao Centro de Convenções durante a visita do presidente Lula, que fazia parte da Caravana Federativa. O protesto também contou com a presença de docentes do Instituto Federal do Piauí (IFPI), que estão em greve desde abril.
Escolástica Santos, presidente da Associação dos Docentes da UFPI, afirmou que, embora tenha havido progressos nas negociações com o governo federal, ainda há questões pendentes, como o reajuste salarial para 2024. “Conseguimos muitos avanços na negociação, como o reajuste do auxílio-alimentação e a derrubada de portarias que dificultavam nosso trabalho. Já temos um acordo sobre o percentual de reajuste salarial para o próximo ano, mas para este ano, o reajuste ainda é zero”, explicou.