Por Douglas Ferreira
Nesta segunda-feira (17), uma tragédia abalou a Índia com a colisão entre um trem expresso de Kanchenjunga e um trem de carga no estado de Bengala Ocidental, deixando pelo menos sete pessoas mortas e 39 passageiros feridos, conforme informações da polícia local. Imagens transmitidas pelas emissoras de televisão mostram os destroços dos vagões tombados, enquanto equipes de resgate continuam os esforços para encontrar vítimas presas nos escombros.
Iftikar Ul Hasan, representante da polícia regional, confirmou o número de vítimas fatais e o estado variado dos feridos hospitalizados. Kumar Singh, da Força de Proteção Ferroviária, mencionou que os corpos do maquinista e de um guarda foram retirados dos destroços. O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, expressou suas condolências aos afetados pelo acidente e destacou a continuidade das operações de resgate.
A ministra-chefe de Bengala Ocidental, Mamata Banerjee, descreveu o incidente como uma tragédia e anunciou o envio imediato de médicos, ambulâncias e equipes de emergência para o distrito de Darjeeling, onde ocorreu a colisão. A Índia, com uma das maiores redes ferroviárias do mundo, enfrenta desafios frequentes de segurança ferroviária, com incidentes anteriores marcantes, como o acidente de 1981 em Bihar, que resultou na morte de 800 pessoas, e uma colisão fatal em Odisha em junho de 2023, que vitimou quase 300 pessoas.
Nos últimos anos, o país tem empreendido esforços significativos para modernizar sua infraestrutura ferroviária, investindo recursos substanciais na reforma de estações e sistemas de sinalização, visando melhorar a segurança e eficiência do transporte ferroviário.