Move Notícias

Publicado em: 1 junho 2024 às 11:47 | Atualizado em: 1 junho 2024 às 11:49

Mais de 100 universidades e institutos federais estão em greve por tempo indeterminado

Por Douglas Ferreira

Professores de universidades federais seguem em greve após recusarem propostas do governo – Foto: Reprodução

Neste momento, uma paralisação de dimensões sem precedentes afeta diretamente o governo federal, envolvendo universidades e institutos federais. Desde abril passado, esta greve generalizada persiste, sem perspectivas claras de encerramento. São ao menos 54 universidades federais e 51 institutos que estão envolvidos nesse movimento paredista.

Os servidores federais têm demandas claras: buscam uma reestruturação das carreiras, a recomposição salarial e orçamentária, além da revogação de normas aprovadas nos governos anteriores, tanto na gestão Temer quanto na de Bolsonaro.

As universidades e institutos envolvidos refletem um quadro nacional de insatisfação. Professores e servidores reivindicam seus direitos em uma paralisação que afeta não apenas as instituições, mas também o sistema educacional como um todo.

Em alguns casos, a greve atinge tanto os professores quanto os técnicos-administrativos, enquanto em outros, a paralisação é parcial. A abrangência do movimento é notável, afetando mais de 400 campi em todo o país. No Piauí servidores e docentes da UFPI e Instituto Federal estão de braços cruzados.

Diante da falta de um acordo rasoável entre governo e comando de greve, a paralisação continua. O desacordo entre as partes envolvidas mantém as atividades suspensas em muitas instituições, com impactos significativos na educação e no funcionamento das universidades e institutos federais.

Parece que a greve dos servidores federais da educação básica, profissional e tecnológica continua afetando diversas instituições por todo o Brasil. Os sindicatos envolvidos afirmaram que a greve não chegou ao fim, apesar do Ministério da Educação (MEC) afirmar que está aberto ao diálogo para a valorização dos servidores.

Aqui está uma lista das regiões afetadas e das instituições em greve:

Norte:

  • Amazonas: Ifam.
  • Pará: UFPA, UFOPA, UFRA, Unifesspa, IFPA.
  • Acre: UFAC, IF do estado.
  • Roraima: UFRR.
  • Rondônia: UNIR, IF do estado.
  • Amapá: Universidade Federal do Amapá, IFAP.
  • Tocantins: Universidade Federal do Tocantins, Instituto Federal.

Nordeste:

  • Alagoas: UFAL, IF do estado.
  • Bahia: UFBA, UFRB, UFSB, IFBA, IF Baiano.
  • Ceará: UFC, UFCA, Unilab, IF do estado.
  • Maranhão: UFMA, IF do estado.
  • Paraíba: UFPB, UFCG, IF da Paraíba.
  • Pernambuco: UFPE, UFRPE, Univasf, IFSertãoPE.
  • Piauí: UFPI, IF do estado.
  • Rio Grande do Norte: UFRN, Ufersa, IF do RN.
  • Sergipe: Universidade Federal do Sergipe, IF do estado.

Sul:

  • Paraná: UFPR, UTFPR, Unila, UFFS, IF do estado.
  • Rio Grande do Sul: atividades suspensas devido às cheias.
  • Santa Catarina: IFSC, IFC, UFSC.

Sudeste:

  • Espírito Santo: UFES.
  • Minas Gerais: várias universidades e institutos federais.
  • São Paulo: UFABC, UFSCar, institutos federais.
  • Rio de Janeiro: UFRJ, UFRRJ, Unirio, UFF, IF do estado.

Centro-Oeste:

  • Goiás: UFG, UFCat, UFJ, IFGO, IF Goiano.
  • Mato Grosso: UFMT, IFMT.
  • Mato Grosso do Sul: UFMS, UFGD, IF do estado.
  • Distrito Federal: UnB.

Parece que o impasse persiste em muitas regiões, enquanto os servidores continuam em greve em busca de suas demandas.