Por Douglas Ferreira
A notícia alarmante sobre um suposto foco de mosquitos da dengue encontrado em um climatizador na casa da médica pediatra Laysa Lira, que circulou nas redes sociais nas últimas 24 horas, foi desmentida pelo gerente do Centro de Zoonoses, Marlos Castelo Branco. Ele afirmou categoricamente à TV Cidade Verde que “não procede essa informação. É uma informação inverídica. A gerência de Zoonoses não encontrou foco algum na casa da médica Layse Lira que faleceu de dengue”.
Esse esclarecimento ressalta a importância de verificar a veracidade das informações antes de compartilhá-las, especialmente quando se trata de questões de saúde pública. Mais do que nunca, é essencial que a população se previna contra a dengue, buscando e eliminando possíveis focos do mosquito Aedes aegypti em suas residências.
Marlos Castelo Branco aproveitou a oportunidade para fazer um alerta à população, destacando a importância de “realizar vistorias periódicas em suas casas, incluindo os climatizadores. Essa atitude preventiva pode contribuir significativamente para reduzir a proliferação do mosquito transmissor da dengue e, consequentemente, o risco de novos casos da doença”.
É importante lembrar que a médica Laysa Lira e seu filho Rafael, de 5 anos, foram vítimas da dengue este mês, enquanto seu filho mais velho, Gabriel Lira, de 13 anos, também precisou ser hospitalizado devido à doença. Além disso, o médico Ricardo Matias, que perdeu esposa e filho para a dengue, também enfrentou complicações de saúde recentemente, mas no caso dele está descartada a doença.
Diante desses acontecimentos trágicos, é fundamental que todos estejam atentos à prevenção da dengue, colaborando com as autoridades de saúde e seguindo as orientações para evitar a propagação do mosquito vetor. Essa é uma responsabilidade coletiva que requer o engajamento de toda a comunidade teresinense, sobretudo, agora após esses casos fatais.