Por Wagner Albuquerque
O aguardado show da renomada cantora internacional Madonna, agendado para 4 de maio, promete ser um marco no Brasil. Além de contar com uma megaestrutura, o evento será totalmente aberto ao público.
A celebração acontecerá na orla de Copacabana, com apoio central do Itaú Unibanco como parte das comemorações do centenário da instituição financeira.
O palco, situado na areia em frente ao Hotel Copacabana Palace, próximo ao Posto 2, terá o dobro do tamanho dos palcos de outras paradas da turnê, abrangendo impressionantes 812m², com 24m de largura e 18m de altura até o teto.
Para garantir uma melhor visibilidade ao público na areia, o piso está sendo elevado a 2,40m do chão. Durante a apresentação, três passarelas serão utilizadas pela cantora e seus dançarinos, com a principal estendendo-se por 22m e as laterais por 20m cada.
Embora conte com o apoio financeiro central do Itaú, o megaevento receberá um montante aporte de recursos públicos, provenientes dos impostos dos cidadãos. Ao falar sobre o assunto, o governador Cláudio Castro revelou que o governo estadual e a prefeitura uniram esforços para viabilizar o patrocínio do show da popstar.
O governador admitiu que somente agora está sendo divulgado o envolvimento do governo estadual no patrocínio do evento. Ele argumentou que o investimento conjunto entre estado e município é importante para impulsionar o Rio de Janeiro no cenário global, alegando que o turismo e cultura são promovidos, colocando a cidade como ponto de grandes espetáculos.
“O patrocínio do estado e da prefeitura foram negociados juntos. Eram R$ 20 milhões. Um deu R$ 10 (milhões) e o outro deu R$ 10 (milhões). Não teve o estado chegando no final. O que acabou só sendo divulgado no final agora. Mas é um evento do estado e município juntos. Isso é igual à lógica da pessoa pobre, que é endividada, que faz tudo para pagar uma boa faculdade para seu filho para ele poder crescer e não passar dificuldade. Ou a gente investe e coloco o Rio em cenário internacional e a gente volta a crescer no nosso turismo, volta a crescer no setor de serviços, ou o Rio de Janeiro nunca vai sair da situação difícil”, alegou.
“É um evento que coloca Rio num cenário mundial. Só se fala neste show no mundo inteiro. Considero um acerto estar fazendo (o patrocínio), entendo o ganho para a cidade. A perspectiva para retorno é de R$ 300 milhões. Ganha turismo, ganha cultura, e o Rio se coloca num cenário de grandes espetáculos”, defendeu.